Imagem da matéria: Nubank inclui halving do bitcoin em seu dicionário financeiro
Foto: Shutterstock

O Nubank incluiu o halving do bitcoin em seu dicionário financeiro e abordou o tema de forma simples em seu blog. No mês passado, a fintech já havia adicionado um artigo sobre o que são e como funcionam as criptomoedas.

“A cada quatro anos, o número de novos bitcoins criados é reduzido pela metade”, diz o texto sobre o evento, que seguiu o título “Halving do bitcoin: como funciona o corte na emissão da moeda”.

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O Nubank se referiu ao terceiro halving, que aconteceu às 16h23h da segunda-feira (11) no bloco 630.000, minerado pela Antpool, da Bitmain, dando início a uma nova fase na criptomoeda.

A fintech disse que pode parecer confuso limitar a produção de uma moeda, mas que é justamente por isso que esse processo acontece. E  explicou o porquê:

“Quando o bitcoin foi criado, o halving foi escrito em seu algoritmo como uma forma de controlar a inflação do ativo – o que o diferencia de moedas comuns, que podem ser emitidas infinitamente”, escreveu.

O artigo ainda fala sobre a dificuldade na mineração, que exige equipamentos de ponta e eletricidade em conta para entos obter lucro.

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“Não é uma tarefa simples”, comentou.

Nubank alertou sobre o mercado

Como a fintech explicou, o halving diminui pela metade a emissão de novos bitcoins, reduzindo também a recompensa dos mineradores. “Atualmente, a recompensa por cada bloco minerado é 6,25 bitcoins”, escreveu.

A fintech se refere à metade de 12,5 BTC que eram gerados antes do halving, que também foi metade de 25 BTC, no halving de 2016, que foi metade de 50 BTC, no halving de 2012 (o primeiro).

O evento acontece há cada quatro anos e sempre gera bastante expectativa nos detentores de bitcoin sobre o preço da criptomoeda.

No entanto, como a fintech também menciona em seu artigo, “não é possível afirmar se um halving faz o valor da moeda virtual realmente subir — ou abaixar”.

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E alertou:

“Diversas variáveis impactam a negociação de bitcoins, por isso o ideal é acompanhar de perto as variações do mercado – e não se deixar levar por eventos específicos.

Fintech explica as criptomoedas

No mês passado, as criptomoedas também entraram para o dicionário financeiro da fintech. Com o artigo ‘O que é criptomoeda? Entenda de uma vez’, o Nubank fez um resumo de como funciona o mercado.

Explicou também como funciona um blockchain — que nada mais é do que um livro eletrônico que registra todas as transações. O destaque, contudo, ficou para o bitcoin, a criptomoeda com maior valor de mercado desde a sua criação.

Conforme detalhou a fintech, “como qualquer outra moeda, o bitcoin sofre variações diárias e segue a lei da oferta e da demanda: quanto mais pessoas querendo, mais caro fica – e vice-versa”.

Destacou também o fenômeno de 2017, quando o bitcoin alcançou o maior preço da história, chegando a valer cerca de US$ 20 mil; no Brasil, a criptomoeda chegou perto da casa dos R$ 70 mil.

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