Os mineradores de Bitcoin geraram US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 9 bilhões) de receita em abril, de acordo com dados publicados neste sábado (1º) pelo site The Block.
É o segundo maior volume registrado até então, perdendo apenas para março de 2021, quando a atividade rendeu US$ 1,75 bilhão (R$ 9,5 bilhões), montante 2,86% maior do que o visto no mês passado.
Segundo o levantamento, US$ 247 milhões da receita da mineração – 14,51% do total – vieram das taxas de transação. É a maior proporção registrada desde o início de 2018.
Em abril, a taxa média de transação na blockchain da criptomoeda alcançou US$ 58, o valor mais alto da história do Bitcoin.
As ‘tarifas’ disparam quando a rede do BTC está congestionada, como ocorreu no mês passado, em parte por causa de uma inundação de uma mina de carvão na China, país responsável por mais da metade da mineração de Bitcoin.
Em apenas um dia de abril, 215 mil transações ficaram aguardando confirmação.
Os mineradores também se beneficiaram dos altos preços da criptomoeda. No dia 13 do mês passado, por exemplo, o BTC renovou sua máxima histórica e bateu os US$ 63 mil. Em reais, a criptomoeda encostou nos R$ 360 mil.
Neste sábado, segundo o Índice de Preço do Bitcoin (IBP), a moeda é negociada a R$ 314 mil. Em dólar, de acordo com o CoinMarketCap, vale US$ 57 mil.