A MetaMask, a popular carteira de criptomoedas e NFTs, ocupa atualmente o primeiro lugar entre aquelas conhecidas como hot wallets (carteiras quentes, ou on-line, que estão conectadas à Internet) de autocustódia, com 22 milhões de downloads. O levantamento foi feito pelo site Coingecko, que publicou um relatório nesta quinta-feira (10).
De acordo com a pesquisa, o número de downloads da Metamask em 2023 representa mais do que o dobro de outras carteiras populares como Coinbase Wallet, Trust Wallet e a wallet da Blockchain.com, que foram baixadas pouco mais de 10 milhões de vezes. No geral, as dez principais hot wallets somam pouco menos de 66 milhões de downloads, feitos em sua maior parte através do sistema Android (81,2%).
Segundo o levantamento, existem pelo menos 55 carteiras hot wallets de criptomoedas, com 81,16 milhões de downloads no total. A maior quantidade de downloads ocorreu a partir de dispositivos móveis Android, o que perfez 61,60 milhões. Esse número, afirma a publicação, é três vezes maior do que as 19,55 milhões de downloads de carteiras para navegadores, como Chrome e Firefox.
“Embora os dados não sejam exaustivos, isso pode indicar que a maioria das pessoas tende a acessar suas carteiras por meio de telefones celulares, em vez de laptops”, comenta o relatório
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Corretoras entram no setor de autocustódia
Outro levantamento feito pelo Coingecko revelou outro dado importante: 50% das principais carteiras são vinculadas a exchanges de criptomoedas centralizadas (CEX).
No caso da Coinbase Wallet e a Crypto.com DeFi Wallet, por exemplo, o próprio nome já especifica o responsável pelo produto.
A Trust Wallet, apesar do nome não lembrar nenhuma corretora conhecida, foi adquirida pela Binance em 2018, enquanto a SafePal, antes conhecida como BitKeep, pertence à Bitget.
“Isso sugere que as exchanges de criptomoedas centralizadas acham importante expandir seus serviços de autocustódia, uma vez que 80,1% dos detentores de criptomoedas usam hot wallets para armazenar seus ativos, em comparação com 70,6% que usam as plataformas centralizadas”, diz o relatório.
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