Imagem da matéria: Manhã Cripto: Gigante americana pode entrar na fila para lançar fundo de Bitcoin; "Faraó" tem R$ 400 milhões em criptomoedas
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O mercado de criptomoedas mostra perdas nesta quarta-feira (28), em linha com o recuo dos índices futuros dos EUA, em queda puxada por fabricantes de chips em meio aos planos do governo americano de impor restrições à exportação de semicondutores para a China. 

Apesar do menor apetite por ativos de risco, o Bitcoin (BTC) ainda mantém o patamar dos últimos dias, cotado a US$ 30.300,06, em queda de 1,4%, segundo dados do Coingecko.  

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Em reais, o BTC tem alta de 0,82%, negociado a R$ 146.606,69, de acordo com o Índice do Portal do Bitcoin (IPB).   

O Ethereum (ETH) registra baixa de 1,6%, cotado a US$ 1.860,23.  

As altcoins são negociadas no vermelho, entre elas BNB (-2,8%), Cardano (-3,1%), Dogecoin (-2,1%), Solana (-3,9%), Polkadot (-2,4%), Polygon (-5,3%), Avalanche (-4,4%) e Shiba Inu (-3,8%). 

Bitcoin hoje 

Mesmo com as perdas nesta quarta-feira, traders seguem otimistas com o cenário para o Bitcoin. 

A gestora de ativos Fidelity, uma gigante dos EUA, estaria perto de apresentar seu próprio pedido de um fundo de índice (ETF) de Bitcoin à vista, ou spot, juntando-se a uma longa lista de emissores interessados em ser os primeiros a comercializar tal produto, disse uma fonte ao The Block. 

Segundo essa fonte, a empresa poderia apresentar seu pedido já na próxima terça-feira, seguindo os passos da BlackRock, maior gestora de recursos do mundo. 

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O pedido da BlackRock em 15 de junho foi seguido por outras gestoras que buscam lançar seus próprios fundos spot de Bitcoin, incluindo Invesco, WisdomTree e Bitwise. 

Próximos passos da EDX 

Além do possível plano de lançar um ETF de Bitcoin à vista, a Fidelity também apostou na EDX Markets, uma exchange com foco institucional que conta ainda com o apoio dos gigantes Citadel Securities e Charles Schwab.  

A EDX, que começou a operar recentemente, desistiu do plano de usar a Paxos como custodiante e agora está em negociações finais com a Anchorage Digital sobre uma nova parceria, de acordo com a Bloomberg, que cita pessoas familiarizadas com o assunto. EDX e Anchorage não comentaram. 

Em fevereiro, a Paxos recebeu uma ordem de um regulador do estado de Nova York para suspender a emissão da stablecoin BUSD, que leva a marca da Binance. A empresa também recebeu uma notificação da SEC, segundo a qual a BUSD é valor mobiliário e, por isso, deveria ter sido registrada.  

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Prime Trust no limbo 

E por falar em custódia de criptomoedas, a Divisão de Instituições Financeiras do estado de Nevada, nos EUA, submeteu uma petição para nomear um administrador judicial para a custodiante Prime Trust, que suspendeu os saques de clientes por falta de fundos. 

Segundo a petição, esse administrador assumiria as operações diárias da empresa com o objetivo de “examinar minuciosamente todas as suas finanças para determinar a melhor opção para proteger os clientes da Prime, seja reabilitando e devolvendo a empresa à administração privada ou liquidando a companhia”. 

Em meio à crise, um dado chamou a atenção do mercado: a The Network Firm, empresa que faz a auditoria da TrueUSD (TUSD), informou que a stablecoin tem cerca de US$ 26 mil em garantias em “uma instituição depositária dos EUA que foi ordenada a interromper os saques”, de acordo com o relatório de reservas do token. 

A The Network Firm, que mudou de nome e antes prestava serviços para a FTX, não revelou o nome da instituição. A emissora da TUSD havia dito anteriormente que não tinha nenhuma exposição à Prime Trust que, no entanto, operou como parceira bancária da stablecoin nos EUA, de acordo com o CoinDesk

Nas últimas 24 horas, a TUSD era negociada com desconto na Binance.US em relação à Tether, maior stablecoin do mercado. 

Criptomoedas do Faraó do Bitcoin 

Um notebook apreendido na Operação Kryptos em agosto de 2021 e que pertence a Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó do Bitcoin”, contém uma carteira Dash Core com tokens dash avaliada por técnicos da Polícia Federal em R$ 400 milhões, informou o jornal o Globo

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A senha está em poder do “Faraó”, que se recusa a fornecê-la aos policiais, mesmo com a possibilidade de reduzir a pena, de acordo com a reportagem. 

Glaidson, que fundou a GAS Consultoria, foi convocado para prestar depoimento na CPI das Pirâmides Financeiras, que investiga o uso de criptomoedas em fraudes. 

Os deputados também aprovaram um pedido para que Cláudio Goldberg Rabin, editor-chefe do Portal do Bitcoin, seja oficialmente convidado para falar sobre a cobertura jornalística de vários casos de esquemas fraudulentos expostos em reportagens. 

Planos do BC para o real digital            

No campo das inovações promovidas pelo Banco Central, o real digital poderia ser testado no fim de 2024 pela população caso o piloto da moeda virtual tiver sucesso, disse Fabio Araújo, coordenador da iniciativa no BC, no primeiro fórum do RD promovido na segunda-feira (26), segundo o InfoMoney

“Pretendemos atingir um grau de maturidade para, no final de 2024, abrir para os testes com a população, mas isso condicionalmente ao projeto-piloto e os testes privacidade”, afirmou Araújo.  

Outros destaques das criptomoedas  

Um juiz federal de Nova York negou na terça-feira (27) um pedido do fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, para arquivar a maioria das acusações criminais contra ele pelo colapso da exchange cripto, o que abre caminho para seu julgamento em outubro, informou o Wall Street Journal. Enquanto isso, a FTX desistiu de vender sua fatia na startup de inteligência artificial Anthropic, avaliada em US$ 500 milhões, disseram fontes à Bloomberg.  

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A Ripio obteve aprovação do Banco da Espanha para operar como “provedora de serviços de câmbio de moeda virtual por moeda fiduciária e custódia de carteiras digitais”, anunciou em tuíte o CEO Sebastián Serrano na terça-feira. Fundada na Argentina, a Ripio também opera no Brasil e outros países da América Latina, além dos EUA. Quem também está expandindo as operações é a Bitfinexque lançou uma exchange P2P na Argentina, Colômbia e Venezuela.  

Os preços de piso da coleção de tokens não fungíveis (NFTs) Azuki, da Chiru Labs, mostram queda de 44% nas últimas 24 horas, segundo o CoinDesk, depois que a Elementals, a nova coleção de NFTs da empresa, foi criticada por usuários e observadores do mercado. 

Lançada na terça-feira, a coleção arrecadou US$ 38 milhões em 15 minutos, conforme o Decrypt. Mas várias pessoas da comunidade NFT se queixaram nas redes sociais de que a coleção Azuki Elementals é praticamente “idêntica” aos originais, exceto por pequenos detalhes e alterações. 

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