Após dias de correção, o Bitcoin (BTC) inicia uma recuperação nesta quinta-feira (28), registrando alta de 1,4% nas últimas 24 horas e alcançando US$ 94.932. Na noite anterior, a criptomoeda chegou a atingir um pico diário de US$ 97.360, mas não conseguiu se manter nesse nível por muito tempo.
Na semana, o Bitcoin (BTC) registra perdas de 2,8%, pressionado pela realização de lucros dos traders após alcançar níveis históricos e se aproximar dos US$ 100 mil por unidade. Ainda assim, a criptomoeda acumula valorização de 33% no mês e 156% no ano.
Outro sinal de recuperação do Bitcoin vem dos ETFs da criptomoeda. Na quarta-feira (27), os 12 ETFs de Bitcoin à vista negociados nos EUA registraram entradas líquidas de US$ 103 milhões, interrompendo uma sequência de dois dias de saídas que retiraram US$ 561 milhões dos fundos, segundo dados da Sosovalue.
Embora o Bitcoin tenha decepcionado alguns investidores ao não superar os US$ 100 mil, muitos seguem confiantes na tendência de alta da criptomoeda no longo prazo. O CEO da Pantera Capital, Dan Morehead, disse em uma carta aos investidores que o Bitcoin pode atingir US$ 740 mil até abril de 2028, com base em tendências históricas, devido à eleição do presidente eleito e pró-cripto, Donald Trump, e a uma maioria do Congresso dos EUA favorável aos ativos digitais.
“Mesmo depois de 11 anos, o Bitcoin ainda está se espremendo como uma semente de melancia”, escreveu ele. “Os 15 anos de ventos contrários à regulamentação da blockchain agora estão se transformando em ventos favoráveis.”
Morehead tem embasamento para acreditar tanto no Bitcoin. O fundo da Pantera Capital baseado no ativo e lançado em julho de 2013, está obtendo retornos de mais de 131.000% nos últimos 11 anos. Esses retornos enormes se devem ao fato de o valor do Bitcoin do fundo de hedge ter aumentado em mais de 1.000 vezes desde que adquiriu o ativo pela primeira vez a US$ 74 por moeda, há mais de uma década.
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Altcoins em alta
Muitas altcoins populares também se destacam nesta quinta-feira, algumas com ganhos superiores aos do Bitcoin. É o caso do Ethereum (ETH), segundo maior criptoativo do mundo, que atingiu a sua melhor cotação em cinco meses, chegando a US$ 3.647. Apesar de registrar alta de 4,2% nesta manhã, o preço do ether recuou levemente para US$ 3.618.
O Ethereum vinha enfrentando dificuldades para alcançar os mesmos ganhos do Bitcoin, mas o capital está voltando para seu mercado. Na semana, por exemplo, o ether valorizou 15% enquanto o Bitcoin caiu 2,8%. Ainda assim, o ativo precisa subir mais 25% para superar seu recorde histórico de 2021, de US$ 4.878.
No top 10 das maiores criptomoedas do mercado, BNB e Dogecoin também se destacam com ganhos de 5,2% e 1,8%, respectivamente. Na noite passada, entretanto, DOGE valorizava 5% para ser cotado a pouco mais de US$ 0,40.
A memecoin original disparou 146% nos últimos 30 dias após o CEO da Tesla, Elon Musk, voltar a falar sobre a moeda nas últimas semanas, até mesmo durante a campanha de apoio ao presidente eleito Donald Trump.
Musk em breve assumirá um papel no governo de Trump, coliderando uma agência governamental chamada D.O.G.E — Departamento de Eficiência Governamental —, o que levou traders a apostarem ainda mais na moeda, que atingiu seu maior valor em três anos no último fim de semana.
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