Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin (BTC) cai 1,9% e arrisca perder os US$ 26 mil; Projeto tem rombo de R$ 1 bilhão em hack 
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As principais criptomoedas acompanham o mau humor dos mercados acionários nesta segunda (25), ainda sob pressão do petróleo mais caro, o que piora a perspectiva para a inflação global, e cenários de juros altos nas maiores economias do mundo. 

O Bitcoin (BTC) cai 1,9% nas últimas 24 horas, para US$ 26.083,43, segundo dados do Coingecko.   

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Em reais, o BTC tem queda de 1,8%, negociado a R$ 129.527,63, de acordo com o Índice do Portal do Bitcoin (IPB).   

Assim como o S&P 500, o índice acionário de referência nos EUA, o Bitcoin caminha para fechar com perdas neste trimestre, enquanto o vencimento de US$ 3 bilhões em opções pode trazer volatilidade à maior criptomoeda do mundo, destaca o CoinDesk. 

O Ethereum (ETH) recua 1,2% em 24 horas, para US$ 1.574,83.  

A segunda maior criptomoeda voltou a se tornar inflacionária com as receitas no menor nível em nove meses. Traders também estão atentos à possibilidade de atraso da atualização Decun, avaliada por desenvolvedores. 

As altcoins operam com perdas ou estáveis nesta segunda, entre elas BNB (-0,8%), XRP (-3%), Dogecoin (%), Cardano (-0,5%), Solana (-0,6%), Polkadot (+0,1%), Polygon (-1,7%), Shiba Inu (-1%) e Avalanche (-0,9%). 

Hack da Mixin Network 

O fundador da Mixin Network, um serviço de carteira digital descentralizado que sofreu um hack de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) no fim de semana, disse que só pode garantir a segurança de metade dos ativos dos usuários, noticiou o The Block

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“Não importa quais sejam seus ativos – seja Bitcoin ou Ethereum – garantiremos que metade deles não seja afetada”, disse nesta segunda (25) Feng Xiaodong, fundador da Mixin Network, durante uma live. “Estamos tentando encontrar uma maneira de recuperar o dinheiro comprometido, mas isso é muito difícil.” 

Para o restante dos ativos, Feng disse que a equipe considera emitir o que chamou de “tokens de títulos” para os usuários, que a Mixin compraria de volta no futuro. 

O token nativo da Mixin perde 6,4% nas últimas 24 horas, mostram dados do CoinGecko. 

Outra investida de hackers para aplicar um golpe com um token falso da Aptos levou a exchange sul-coreana Upbit a suspender os saques temporariamente. As retiradas já foram normalizadas, informou o Decrypt

Enquanto isso, o Brasil foi citado como o segundo país mais vulnerável a ataques de hackers, de acordo com um relatório da Trend Micro divulgado pela Exame

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Processos da FTX contra advogados e celebridades 

A Fenwick & West, um dos vários escritórios de advocacia que prestavam serviços à exchange cripto FTX e à Alameda Research, braço de trading do grupo, apresentou um pedido para anular uma ação coletiva que acusa a empresa de ajudar a corretora cripto a fraudar clientes, segundo o The Block

Várias celebridades, incluindo Tom Brady, ex-marido de Gisele Bündchen, Stephen Curry e Larry David, também entraram com um pedido para encerrar o litígio contra famosos que fizeram promoção para a FTX. 

Já em contagem regressiva para o julgamento de Sam Bankman-Fried, fundador da corretora colapsada, reportagem da Fortune diz que a Coinbase, maior exchange cripto dos EUA, avaliou comprar a FTX Europe recentemente. 

De acordo com documentos aos quais a Fortune teve acesso, apesar da estratégia da Coinbase de se expandir fora dos EUA, as conversas nunca chegaram ao “estágio final”. 

Enquanto muitas plataformas decidem sair do mercado americano devido à pressão de reguladores, a gestora de criptoativos europeia CoinShares decidiu abrir uma divisão de hedge funds nos EUA para potencializar os retornos de investidores. 

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“Temos uma tendência a ser ‘do contra’ por natureza. Quando começamos a atuar em cripto em 2012, 2013, ninguém acreditava no que estávamos fazendo. Então, quando todos começam a perder a fé nos mercados dos EUA, acho que provavelmente é hora de prestar atenção aos EUA”, disse o CEO da CoinShares, Jean-Marie Mognetti, em entrevista à Bloomberg

Outros destaques das criptomoedas  

No Brasil, uma empresa quer se tornar o “Mercado Livre” da tokenização. A Coinlivre chega ao mercado brasileiro com a promessa de conectar o setor tradicional com o mundo dos criptoativos e com foco em grandes investidores, segundo a Exame.  

“A tecnologia desbloqueia um mercado novo, e a ideia da Coinlivre é prevenir problemas que o mercado cripto já enfrentou. A gente não faz custódia, não tem acesso ao dinheiro do investidor ou ao ao ativo em si, é um ‘Mercado Livre’. E podemos tokenizar ativos que bancos e corretoras não podem”, disse em entrevista Giorgio Toniolo, fundador e diretor de produtos da empresa. 

A operação padrão dos servidores do Banco Central atingiu mais de 23 departamentos e teve 71% de adesão dos funcionários da autarquia, segundo levantamento da Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil (ANBCB), ao qual o Valor teve acesso. De acordo com o documento, a mobilização atrasou diversos projetos, entre eles o desenvolvimento do Drex, o real digital. 

Aliás, o consórcio liderado pela TecBan instalou seu nó na rede do Drex e agora apenas três consórcios não estão conectados à blockchain Hyperledger Besu, informou o jornal. 

Enquanto isso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) autorizou a presença de advogados no metaverso, com a possibilidade de criar e utilizar avatares em ambientes virtuais para o desempenho da profissão, desde que não seja suprimida a imagem profissional do advogado, conforme o Cointelegraph, que cita o conselheiro Tadeu de Pina Jayme. 

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Em meio aos avanços no metaverso, a Meta Platforms, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, planeja lançar em breve chatbots de inteligência artificial com diferentes personalidades em suas redes sociais com o objetivo de atrair usuários jovens, de acordo com pessoas a par do assunto, noticiou o Estadão com informações da Dow Jones. 

Já o setor de tokens não fungíveis segue em baixa, com 95% de mais de 73 mil coleções de NFTs analisadas com valor de mercado equivalente a zero Ether, mostra uma pesquisa realizada pela DappGambl, comunidade de especialistas em finanças e tecnologia blockchain, e publicada pelo jornal O Globo. A famosa coleção dos macacos entediados, os “Bored Apes”, está entre as mais desvalorizadas, com os preços atingindo mínimas nos últimos meses. 

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