Uma Lamborghini apreendida do “Rei do Bitcoin”, como era conhecido o empresário Cláudio José de Oliveira, ganhou uma cara nova e agora faz parte da frota de carros da Polícia Federal.
Avaliada em aproximadamente R$ 800 mil, a Lamborghini modelo Gallardo LP 560-4 foi autorizada pela Justiça Federal a ser utilizada pela PF do Paraná. “Equipado com motor de 10 cilindros e potência de 560 cv, o veículo vai de zero a 100 km/h em 3,7 segundos, podendo alcançar a velocidade máxima de 325 km/h”, descreveu a PF em nota à imprensa.
A Lamborghini faz parte de um conjunto de carros de luxo, jóias, bolsas, bolos de dinheiro, e carteiras físicas de criptomoedas confiscadas durante a Operação Daemon que levou à prisão de Oliveira e seus cúmplices, acusados de aplicar um golpe de R$ 1,5 bilhão em 7 mil pessoas por meio do Grupo Bitcoin Banco.
Segundo a PF, o veículo não vai ser utilizado como viatura comum em operações rotineiras da polícia, mas ficará reservado para aparecer em eventos, exposições e ações pedagógicas de repressão ao crime organizado.
Além disso, o carro está em posse provisória da Polícia Federal e em breve, será devolvido ao Poder Judiciário para ser leiloado. O dinheiro da venda será destinado às vítimas que caíram no golpe do “Rei do Bitcoin”.
Veja as fotos da Lamborghini em posse da Polícia Federal:
‘Rei do bitcoin’ vira réu por estelionato
Nesta terça-feira (24), o juiz Paulo Sérgio Ribeiro da 23ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e agora Cláudio José de Oliveira virou oficialmente réu pelos crimes de estelionato, organização criminosa e crimes financeiros, segundo informações do G1.
O braço direito do empresário, Johnny Pablo Santos, também se tornou réu por organização criminosa, estelionato e obtenção de ganhos ilícitos em processos fraudulentos. Já Lucinara da Silva Oliveira, esposa de Cláudio, além de ser acusada de organização criminosa, também vai responder por impedir a investigação das autoridades. Lucinara foi pega em contato com outros investigados na operação a mando de Cláudio Oliveira, voltando a ser presa oito dias após ter ganho a liberdade.