Imagem da matéria: JPMorgan começa a usar criptomoeda própria para pagamentos
Fachada do banco JPMorgan, em Londres (Foto: Håkan Dahlström/Flickr)

O líder global de pagamentos do JPMorgan, Takis Georgakopoulos, afirmou, em entrevista à emissora americana CNBC, que a instituição está prestes a dar um passo adiante na indústria de blockchain e criptomoedas.

Isso porque a JPM Coin, moeda digital criada pelo banco em 2019, começa a ser utilizada comercialmente a partir desta semana. O executivo alegou que não tem permissão para revelar o nome do cliente, mas disse que se trata de “uma grande empresa de tecnologia especializada em pagamentos internacionais”.

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A estreia comercial da JPM Coin motivou a criação do Onyx, um novo braço do JPMorgan para abrigar as operações com blockchain. Até o momento, 100 funcionários já foram destinados para esta divisão, que representa uma importante oportunidade de negócios para o banco.

“Lançamos a Onyx porque acreditamos que estamos mudando para um período de comercialização dessas tecnologias, passando do estágio de pesquisa e desenvolvimento para algo que pode se tornar um negócio real”, afirmou Georgakopoulos à emissora.

Expectativas da JPMorgan

Com a novidade, a empresa também espera ocupar um local de destaque na oferta de serviços para bancos nacionais que queiram emitir suas próprias moedas digitais, como acontece na China. De acordo com o executivo, é vantajoso investir nesse setor porque o número de países interessados em integrá-lo está em crescimento.

“Se conseguirmos desenvolver um modelo que funcione, achamos que a probabilidade de adoção torna-se muito alta”, disse na entrevista.

Outra vantagem do Onyx é que ele pode simplificar as centenas de transações feitas diariamente pelo JPMorgan, que ultrapassam o valor total de US$ 6 trilhões. A título de exemplo, Georgakopoulos explica que a instituição lida com milhões de envios de cheques em papel, cujo processamento depende do trabalho de um verdadeiro exército de funcionários.

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Com a integração dos emissores de cheques no blockchain, será possível economizar até 75% do custo total da indústria e concluir as transações em questão de minutos, em vez de dias.

O movimento do JPMorgan soma-se a outras iniciativas recentes que carregam o potencial de impulsionar a indústria. Na última semana, o PayPal anunciou que seus usuários americanos poderão utilizar criptomoedas para fazer compras nas mais de 26 milhões de lojas pertencentes à rede, o que reforça a previsão de que o início de uma adoção em massa das criptomoedas pode estar próximo.

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