Irmão do dono da GAS Consultoria é preso por tráfico de drogas no Rio

Imerson Acácio da Silva tentou engolir 4 pedras de crack e resistiu à prisão
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Imagem ilustrativa (Foto: Shutterstock)

O irmão de Glaidson Acácio dos Santos, Imerson Acácio da Silva, foi preso em flagrante por tráfico de drogas em Cabo Frio (RJ) na noite da quarta-feira (3), piorando a situação da família do dono da GAS Consultoria. Glaidson está preso desde agosto sob acusações de crime contra o sistema financeiro nacional, mas a Polícia Civil do Rio também investiga se a GAS lavou dinheiro para o tráfico.

De acordo com o G1, Imerson foi preso na Comunidade do Morubá durante ação da Polícia Militar procedente de uma denúncia de que naquele local havia um homem vendendo drogas. E foi a cena que os policiais presenciaram logo que chegaram, realizando a prisão de Imerson em flagrante, diz a reportagem.

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Ainda segundo o G1, Imerson tentou engolir 4 pedras de crack antes de resistir à prisão. Contudo, ele já é velho conhecido da polícia do Rio com várias passagens por trafico e outros crimes, como corrupção de menores e porte ilegal de armas.

GAS Consultoria e lavagem de dinheiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se a GAS Consultoria lavou dinheiro para o tráfico. Uma publicação do jornal Extra em setembro revelou que no relatório das investigações feito pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), os agentes citam “robustos indícios” de que Glaidson pode estar ligado a outros crimes.

Dentre esses crimes pode estar a lavagem de dinheiro para o tráfico. Isso porque na época a GAS tentou reaver R$ 7 milhões em espécie apreendidos em um helicóptero na Região dos Lagos.

Um trecho do relatório da DCOC-LD descreve que a apreensão dos R$ 7 milhões — que estavam na posse de uma casal com destino a São Paulo —  deu-se pelo avanço de uma investigação ligada ao tráfico de drogas, esclareceu o jornal na época.

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Na semana passada, Glaidson dos Santos também foi indiciado por tentativa de homicídio. Ele é suspeito de encomendar o assassinato de Nilson Alves da Silva em março deste ano. A vítima também tinha negócios que envolvia supostos investimentos em criptomoedas.

Geralmente, criptomoedas como o bitcoin, por exemplo, são usadas como isca para formação de pirâmide financeira, como transita as investigações no caso da GAS, que prometia 10% ao mês de rendimentos em aportes na empresa.