Imagem da matéria: ICO da Morte: Alpinista Pode Ter Morrido ao Ajudar Startup a Esconder Tokens no Monte Everest

Lam Babu Sherpa, um experiente alpinista supostamente morreu na tentativa de ajudar quatro entusiastas de criptomoedas, patrocinados pela startup ucraniana ASKfm, a esconderem um disco rígido contendo uma carteira com tokens, no valor de US$ 50 mil, no cume do Monte Everest, no Nepal.

O site FT Alphaville relatou na sexta-feira (25) que no início desta semana a ASKfm enviou um comunicado de imprensa informando que tinha patrocinado ‘quatro alpinistas’ entusiastas de criptomoedas para escalarem o Monte Everest.

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“Enquanto outros tentam técnicas sofisticadas de marketing, nós mandamos os entusiastas para o topo da montanha mais alta do planeta, um método nunca explorado antes, próximo à Lua”, dizia uma das propagandas da empresa.

De acordo com um vídeo promocional no Youtube, os entusiastas esconderam no cume da montanha uma carteira ledger contendo 500 mil tokens ASKfm.

Isto faz parte do plano promocional da startup, que, logo depois, seria lançado o desafio para qualquer um, corajoso o suficiente, tentar encontrar o ‘tesouro’.

Segundo a startup, os tokens são avaliados em US$ 50 mil, embora essa estimativa não tenha sido baseada em dados reais de mercado, já que o ICO da empresa ainda não teve início.

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O que aconteceu?

Questionada, a ASKfm não soube explicar direito o ocorrido e deu informações controvérsias, comparadas às declarações de dois ‘alpinistas’ daquele grupo designado por ela.

“Ficamos sabendo que um ‘sherpa’ ajudou com sucesso um de nossos alpinistas patrocinados em uma parte de sua jornada, antes de ajudar outros grupos de alpinistas não relacionados, e mais tarde ele se tornou ausente”, disse Max Tsaryk, CEO da ASKfm.

‘Sherpas’ são uma etnia da região mais montanhosa do Nepal. Eles são muito prudentes e experientes no alpinismo. Lam Babu Sherpa tinha 45 anos e já subira 7 vezes ao Monte, portanto era um veterano, considerando que milhares de alpinistas experientes nunca conseguiram completar o percurso.

A declaração de duas pessoas da equipe contradiz a nota da empresa. Eles disseram que o sherpa desapareceu durante parte da descida. Os dois também acharam estranho que a ASKfm havia dito à imprensa que o sherpa havia deixado o grupo para ajudar outras pessoas.

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Um dos alpinistas ucranianos da equipe, Taras Pozdnii, disse ao FT que ele não sabia o que aconteceu com o sherpa, pois ele vinha atrás e que ele não o viu.

Além de Lam Babu Sherpa e Pozdnii, participaram da expedição da ASKfm, Dmytro Semerenko, Roman Gorodichny e Irina Galay, toda a equipe era da Ucrânia, exceto Sherpa, morador local.

A morte

Alan Arnette, blogueiro especializado em notícias sobre Alpinismo e um dos mais respeitados no meio, havia anunciado em seu blog que uma equipe ucraniana havia escalado o Everest, mas um dos sherpas que o acompanhava, Lam Babu Sherpa, havia morrido durante a descida.

Arnette tinha sérias dúvidas sobre o acontecimento que levou ao desaparecimento do sherpa e, supostamente à sua morte. A condição e localização do sherpa ainda são desconhecidas, assim como os relatos também não coincidem.

O FT também relatou que um representante do Ministério do Turismo do Nepal disse que ouviu o guia ter sido atingido por “cegueira da neve”.

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“Eu acho difícil entender como um sherpa de 45 anos desenvolveu a ‘cegueira da neve’ e ninguém foi capaz de ajudá-lo. Estou ansioso para obter mais detalhes sobre este triste evento”, escreveu Arnette em seu blog.

A ‘cegueira da neve’ acontece quando uma luz é intensificada pela reflexão das ondas luminosas na superfície da neve e há exposição de radiação ultravioleta. Sem qualquer proteção nos olhos, o fenômeno queima a conjuntiva e as córneas.

Desafio

Em 14 de maio a ASkfm enviou quatro cripto entusiastas em uma expedição para ‘conquistar’ o Monte Everest.

A jornada foi organizada para levar uma carteira ledger com tokens ao topo da montanha mais alta do mundo e escondê-la.

Isso marcaria o início da campanha de ICO da startup, para, depois, instigar pessoas a escalar o monte e achar um ‘tesouro’ de US$ 50 mil.

 

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