Imagem da matéria: Homem faz mineração de bitcoin com óleo de cozinha usado; veja vídeo
Foto: Shutterstock

Um bitcoiner da Guatemala está minerando bitcoin utilizando uma fonte alternativa de energia: óleo de cozinha usado.

O vídeo compartilhado no Twitter na última sexta-feira (9) pelo usuário @mrcdbrown3  mostra uma pessoa dando um tour por um quintal barulhento do país, onde uma máquina transforma o óleo usado em energia para ligar ASICs — um equipamento específico para a mineração de bitcoin:

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O vídeo não traz detalhes técnicos sobre quão lucrativa a atividade é, mas é um exemplo de como fontes alternativas de energia podem ser usadas na mineração da criptomoeda líder do mercado. 

A técnica usada no vídeo foi apelidada de “kaboom” pelo minerador caseiro @A2JUN_AJPU_bits que reside na cidade de Panajachel, na Guatemala. Ali, na região do Lago de Atitlán, um movimento de entusiastas das criptomoedas ganhou força e o local passou a ser conhecido como Bitcoin Lake (Lago Bitcoin).

Lago Bitcoin

Os bitcoiners dali tentam seguir o exemplo de outras regiões em que o uso do bitcoin se espalhou de forma orgânica por comunidades nas quais a maioria das pessoas não têm acesso ao sistema bancário, como a Praia do Bitcoin, em El Salvador

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O movimento do Lago Bitcoin é liderado por Patrick Melter, que contou à Bloomberg Línea que começou a pensar no projeto pouco antes de o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, tornar o bitcoin uma moeda de curso legal no país. 

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Seu plano é criar uma economia circular do bitcoin na região do lago e incentivar os negócios baseados ali a aceitar bitcoin como forma de pagamento.

Para fazer isso se tornar realidade, o projeto também mira na educação e ensina crianças (e um número limitado de adultos) no Centro Educativo Josué sobre Bitcoin e como usar a Lightning Network.

“Entre 60-65% das pessoas na Guatemala não têm acesso a uma conta bancária, criando uma pobreza endêmica. Bitcoin é a propriedade privada final que não pode ser confiscada. Se você consegue se lembrar de doze palavras em sua cabeça, então você pode levar seu bitcoin para qualquer lugar do mundo e passá-lo de geração em geração”, disse Melter à Bloomberg.

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