Imagem da matéria: Governo dos EUA permite PayPal participar do programa de empréstimos do coronavírus
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O PayPal anunciou na sexta-feira (10) que está participando do Paycheck Protection Program (Programa de Proteção de Salário, em tradução livre) do governo dos EUA – se tornando uma das primeiras instituições não-bancárias aprovadas para conceder empréstimos a pequenas empresas durante a crise do coronavírus.

O programa é uma iniciativa da Small Business Administration, uma agência do governo dos EUA. O objetivo é fornecer US$ 350 bilhões em empréstimos para ajudar pequenas empresas a manter seus funcionários na folha de pagamento.

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O presidente e CEO do PayPal, Dan Schulman, disse no anúncio que a empresa estava “ansiosa para implantar nosso capital e experiência para fazer nossa parte em ajudar pequenas empresas a sobreviver neste período desafiador”.

A participação da empresa de pagamentos segue o anúncio do senador norte-americano Marco Rubio na quinta-feira de que credores não-bancários poderiam participar da iniciativa. Outras fintechs participantes do Paycheck Protection Program incluem Biz2Credit, Veem e Kabbage.

A empresa Fintech Square, de propriedade do CEO do Twitter, Jack Dorsey, anunciou que permitirá que as pessoas recebam o pagamento dos US$ 1.200 que cada cidadão receberá do governo dos EUA diretamente em suas contas do Cash App.

Na semana passada, o PayPal anunciou que ajudaria comerciantes de todo o mundo a usar seu sistema de pagamento durante o período de coronavírus renunciando a determinadas taxas e adiando pagamentos de empréstimos de empresas.

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“As pequenas empresas foram especialmente atingidas pela crise do coronavírus”, disse Schulman. “Há uma necessidade urgente de ajudar todas as empresas qualificadas a acessar o financiamento necessário para garantir que o maior número possível de funcionários mantenha seus benefícios e contracheques.”

Desde 2013, o PayPal alega ter financiado mais de US$ 15 bilhões para mais de 305.000 pequenas empresas.

A crise do coronavírus fez com que a economia mundial parasse, já que a maioria dos países emprega um bloqueio rigoroso, forçando as empresas a fecharem suas portas – trazendo consigo perdas de empregos que devem exceder 25 milhões em todo o mundo.