logo a binance no celular e bandeira dos EUA no fundo
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A SEC, órgão dos Estados Unidos equivalente à CVM no Brasil, pediu autorização para uma corte norte-americana para fazer uma inspeção geral nos documentos e registros da Binance.US. O objetivo é verificar se a corretora mantém de forma segregada os ativos de seus clientes. 

O órgão regulador dos EUA afirma que os documentos fornecidos pela BAM, empresa que controla a Binance.US, são “narrativas de advogados empacotadas” e “declarações cuidadosamente redigidas” e que a companhia ainda alega que se está fazendo “muito barulho por nada”. 

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“A inspeção limitada que a SEC conseguiu realizar até agora demonstra a necessidade urgente de uma inspeção”, afirmou o órgão em seu pedido. 

As autoridades apontam que existem indícios de que a Ceffu, novo nome da Binance Custody, enviou dinheiro de clientes dos Estados Unidos para fora do país, algo que a Binance.US estava proibida de fazer.

No pedido, a SEC afirma que Changpeng “CZ” Zhao, fundador da corretora, é uma pessoa que se vê fora de qualquer tipo de jurisdição. 

Por fim, o órgão regulador acusou a empresa de fornecer “representações inconsistentes sobre fatos importantes, produções lentas de documentos e informações e obstrução de categorias inteiras de informações que provavelmente lançariam luz sobre as acusações”.

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A SEC diz ter profunda preocupação com a custódia dos ativos de clientes americanos feita por meio da Ceffu.

Crise na Binance

O novo aperto da SEC vem durante um período de altas pressões na Binance. O então CEO da Binance.US, Brian Shroder, saiu da empresa no dia 13 deste mês.

No dia seguinte, anunciaram a saída o diretor jurídico, Krishna Juvvadi, que atuava na empresa desde maio do ano passado, e o diretor de risco, Sidney Majalya, que integrava o quadro desde dezembro de 2021.

Os eventos também incluiram a demissão de cerca de um terço da força de trabalho da Binance nos EUA, ou mais de 100 cargos. A exchange, formalmente chamada de BAM Trading Services, lançou as operações em 2019 para usuários dos EUA, que estão proibidos de usar a Binance Holdings, comandada por Changpeng “CZ” Zhao.

No Brasil, a Binance também é alvo de uma investigação conduzida pela CPI das Pirâmides Financeiras. O diretor-geral Binance no Brasil, Guilherme Haddad Nazar, prestou depoimento na Câmara dos Deputados semana passada.

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