Imagem da matéria: Governo divulga os integrantes do grupo de apoio ao setor de fintechs e startups
Foto: Shutterstock

O governo federal divulgou os nomes dos integrantes efetivos de um comitê criado para dar apoio ao setor de startups no país, incluindo fintechs. As nomeações constam na edição da última segunda-feira (13) no Diário Oficial da União.

O Comitê Nacional de Iniciativas de Apoio a Startups foi criado por meio de decreto em novembro de 2019, mas somente no começo do mês teve definida sua composição. Sabe-se que as reuniões são trimestrais, mas ainda não foi marcada a data do primeiro encontro.

Publicidade

Ao todo, o colegiado conta com 12 membros efetivos, entre instâncias governamentais e representantes do Banco Central e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Chegada em boa hora

Além desses membros, há um grupo consultivo técnico composto por oito representantes de entidades do setor de starups.

O presidente da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), Vitor Magnani, um dos integrantes do grupo técnico de apoio ao comitê, diz que a composição do colegiado vem em boa hora, especialmente considerando os desafios diante do setor.

“Assim como nas startups observamos grupos interdisciplinares, esse comitê com diferentes estruturas tende a contribuir também com as ações que correm em diferentes esferas, seja os que estavam em andamento, seja outros que virão”, comenta Magnani.

Ingrid Barth, diretora-executiva da Associação Brasileira de Fintechs, também integra o grupo técnico. Ela vê o comitê como algo que pode ajudar a criar soluções inovadoras e acessíveis, principalmente em momentos desafiadores como o atual.

Publicidade

“É trazer ideias, principalmente com viés de tecnologia, finanças e fintechs, para que sejam criados caminhos de inovação no mercado financeiro e de fintechs, para no final beneficiar toda a população”.

Também integram o comitê Amure Pinho, Associação Brasileira de Startups (Abstartups); Francisco Saboya, Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec); Ítalo Nogueira, Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Federação ASSESPRO); Maria Rita Spina Bueno, Anjos do Brasil; Rodrigo Afonso, da Dínamo; e Humberto Matsuda, Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).

Olhar para fintechs

Deixadas de lado nas primeiras medidas de estímulo à economia diante dos efeitos do Covid-19, as fintechs vem conseguindo aos poucos obter acenos do governo federal.

Um primeiro passo ocorreu no último dia 26 de março, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou fintechs de crédito com licença para operar como Sociedades de Crédito Direto (SCD) a emitir cartões de crédito.

Publicidade

No último dia 2, o jornal Valor Econômico noticiou que representantes de fintechs entregaram ao Banco Central um pacote de medidas para ampliar o número dessas empresas aptas a aderir às medidas lançadas pelo governo. Ao mesmo tempo que ajudam no esforço contra a crise, também tentam reduzir os custos e tributos de suas atividades.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o governo avalia ainda usar fintechs, como operadoras de maquininhas de cartão, para a distribuição do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia do coronavírus e para conceder crédito a donos de pequenos negócios.

Até o começo da crise, as fintechs eram consideradas pelo Banco Central peças importantes para elevar a concorrência e reduzir o custo do crédito.


Compre Bitcoin na Coinext 

Compre Bitcoin e outras criptomoedas na corretora mais segura do Brasil. Cadastre-se e veja como é simples, acesse: https://coinext.com.br