Imagem da matéria: Gestora brasileira de criptomoedas se une a protocolo nacional de blockchain
(Foto: Shutterstock)

A QR Capital, empresa empresa brasileira de gestão de criptomoedas, tornou parceria com a Hathor Network, protocolo de blockchain desenvolvido no Brasil.

A tecnologia vai permitir aplicações em soluções que demandem alto volume de transações como, por exemplo, pagamentos. Conforme o comunicado de imprensa da empresa, a união permitirá à gestora que construa casos de uso da tecnologia no mercado financeiro e de capitais, em projetos com bancos e outras instituições financeiras.

Publicidade

O CEO da QR Capital, Fernando Carvalho, aposta na nova tecnologia como uma janela de aproximação para mercados ainda não ocupados pela criptoeconomia.

“O protocolo da Hathor busca resolver um dos maiores desafios dos protocolos de blockchain atuais: a falta de escalabilidade. A capacidade de realizar múltiplas transações simultâneas no mesmo bloco abre um novo universo de possibilidades, inclusive no mercado regulado”, disse Carvalho no comunicado.

A nova área da empresa tem como objetivo desenvolver projetos regulados, com foco no aumento de eficiência e redução de custos, num importante espaço aberto pela portaria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de março deste ano, que prevê a criação de ambientes regulatórios experimentais para teste de novas tecnologias no mercado financeiro e de capitais.

Marcelo Brogliato, CEO e fundador da Hathor Network, é engenheiro da computação formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). O protocolo da Hathor é resultado de sua tese sobre escalabilidade de redes blockchain defendida em seu PhD na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Publicidade

Sobre o protocolo, O analista-chefe da QR Capital, Gabriel Aleixo, que também é cofundador da Hathor disse o seguinte:

“A rede do bitcoin é extremamente descentralizada e segura, mas em contrapartida não é muito escalável, permitindo poucas transações por segundo. Já a rede do IOTA, suporta milhões de transações por segundo e tem bons níveis de segurança, mas por outro lado é mais centralizada do que outras redes. “A Hathor, de forma pioneira, conseguiu aproximar um pouco mais esses três fatores oferecendo uma rede mais escalável, segura e descentralizada, dentro das limitações da criptografia”.

VOCÊ PODE GOSTAR
Martelo de justiça feito de madeira

Justiça suspende passaporte de sócio da pirâmide Canis Majoris

O magistrado justificou a decisão como medida para garantir o andamento do processo e coibir manobras protelatórias
Imagem da matéria: Como um hacker gastou apenas R$ 15 mil para roubar R$ 800 milhões de bancos do Brasil

Como um hacker gastou apenas R$ 15 mil para roubar R$ 800 milhões de bancos do Brasil

Os hackers lavaram cerca de R$ 230 milhões dos fundos roubados usando Bitcoin, Ethereum e Tether, segundo um investigador especializado em blockchain
Hacker segurando moeda bitcoin

Hackers roubam R$ 1 bilhão de contas mantidas no BC e tentam lavar fundos com criptomoedas

CEO da SmartPay detectou um tráfego irregular e conseguiu agir contra a lavagem do dinheiro oriundo do hack na C&M Software
Hacker de bitcoin e criptomoedas mexendo no notebook

Polícia prende suspeito de hackear contas reservas mantidas no Banco Central

Segundo as investigações, o próprio funcionário da C&M Software deu acesso aos criminosos a sua máquina de trabalho