Imagem da matéria: Gaeco desarticula quadrilha que operava sob o disfarce de 'banco de criptomoedas'
Foto: Divulgação/Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu na quarta-feira (1º) dez mandados de prisão temporária e de busca e apreensão na Região Metropolitana de Sorocaba e nas cidades de Barueri e São Paulo.

O alvo foi uma organização criminosa que aplicava golpes com criptomoedas, oferecendo 10% de rendimentos mensais. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), três investigados ainda são procurados.

Publicidade

De acordo com o órgão, os alvos da ação, batizada de ‘Operação Criptgolpe’, foram os responsáveis pelas empresas Criptbank S/A;  Criptbank Holding Investimentos Negócios e Participações; e Gasull Investimentos Ltda. O Criptbank começou a aparecer no mercado em 2019 com aparência de negócio duvidoso, conforme mostrou uma reportagem do Portal do Bitcoin na época. 

“O golpe se aperfeiçoava mediante promessa fraudulenta de aquisição de moedas criptografadas, supostamente proporcionando rendimento mensal de 10% aos investidores”, diz um trecho da nota do MPSP, que acrescentou: “Estima-se que o grupo tenha causado prejuízos de milhões de reais a diversos investidores”.

De acordo com as investigações, a organização criminosa era composta por pessoas com experiência no mercado mobiliário, responsáveis por atrair investidores, além de possuir célula jurídica, diz a publicação. O grupo também já havia estabelecido novas empresas com o mesmo fim, visando fazer novas vítimas, explicou o órgão.

Além das prisões, cujo número não foi revelado pelo MPSP, a Operação Cripto Golpe, que contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo, garantiu o arresto de documentos e veículos de luxo nas cidades de Sorocaba, Votorantim, Araçoiaba da Serra, Barueri e São Paulo.

Publicidade

Golpe com criptomoedas enganou programa de TV

“Sorocaba é a sede administrativa do primeiro banco que opera com criptomoedas”. Foi assim que o apresentador Rodrigo Moterani, do programa Balanço Geral, da Rede Record, anunciou a chegada do CriptBank há cerca de dois anos e meio. 

Na época, o Portal do Bitcoin apurou que o CEO do CriptBank, José Más, era suspeito de lesar investidores com sua antiga empresa, a Publika Brasil, que por trás tinha uma empresa chamada vTrex participações Ltda.

Más foi processado e condenado em 2014 por um cliente da Publika Brasil. A Justiça na época decidiu que ele teria que devolver o montante de R$ 10 mil ao autor da ação pelo fato de ter havido falsas promessas de ganhos. Também naquela época, clientes chegaram a criar um grupo no Facebook chamado “Enganados e lesados por José Carlos Mas e PBK”. A página se encontra indisponível atualmente.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin e XRP começam recuperação após banho de sangue no mercado

Manhã Cripto: Bitcoin e XRP começam recuperação após banho de sangue no mercado

Especialista sugere alguns fatores para leve alta do Bitcoin: reserva estratégica do Texas, iniciativa de US$ 21 bilhões da Strategy e GENIUS Act
Uniswap, venture, criptomoedas, investimentos, web3

Uniswap, maior exchange descentralizada do mundo, se integra ao Pix

Uniswap agora terá integração direta com sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central
Imagem da matéria: Herança digital: o que acontece com suas criptomoedas após a morte?

Herança digital: o que acontece com suas criptomoedas após a morte?

Os advogados Amanda Helito e Otávio Pimentel debatem a necessidade de regulamentação da herança digital com criptomoedas no Brasil
Imagem da matéria: Trump planeja revogar regras fiscais de cripto e assinar lei sobre stablecoins até agosto

Trump planeja revogar regras fiscais de cripto e assinar lei sobre stablecoins até agosto

O presidente Donald Trump detalhou como os EUA planejam afirmar sua liderança no setor durante a primeira cúpula cripto na Casa Branca