Imagem da matéria: Fórum Econômico Mundial inclui Ripio e outras empresas de criptomoedas em lista de inovadores
Propaganda da startup argentina de cripto Ripio no metrô de São Paulo. (Foto: Divulgação)

A startup argentina Ripio, que oferece serviços de fiat-to-cripto e crédito na Argentina, Brasil e em outros países da América Latina, está entre as empresas reconhecidas pelo Fórum Econômico Mundial como pioneiras em tecnologia.

As companhias foram selecionadas com base em critérios que incluem inovação, impacto e liderança, além da relevância da empresa dentro das plataformas do Fórum.

Publicidade

As empresas selecionadas vão contribuir para as iniciativas do Fórum pelos próximos dois anos, trabalhando com formuladores de políticas e líderes do setor privado para ajudar a definir uma agenda global elencando as temáticas mais importantes.

“Essas são as empresas que pensam de maneira diferente e se destacam como possíveis transformadores. Estamos ansiosos pelo papel que elas desempenharão na formação do futuro de seus setores”, completa Susan Nesbitt, chefe da Comunidade Global de Inovadores do Fórum Econômico Mundial, em nota à imprensa.

“É uma verdadeira honra ser reconhecido como pioneiro pelo Fórum Econômico Mundial. É uma confirmação de que nossos esforços para democratizar o acesso à nova economia digital podem mudar o futuro de muitos. Esperamos contribuir com os diálogos do Fórum sobre esse desafio”, disse Sebastian Serrano, CEO da Ripio, no comunicado.

Em fevereiro, a divisão brasileira da Ripio foi escolhida como a vencedora do programa de aceleração da Visa. Na ocasião, a empresa apresentou três novos produtos que devem ser lançados até junho.

Publicidade

De olho em criptomoedas

Além da Ripio, outras empresas que atuam com blockchain e criptomoedas estão entre as escolhidas da turma de 2020 do Fórum Econômico Mundial.

A startup dinamarquesa MakerDAO, fundada em 2018, é responsável pela Dai, uma stablecoin que se intitula como “primeira moeda independente do mundo”.

Já a britânica Chainlink permite comunicação entre os smart contracts em blockchain de maneira segura e confiável.

Ajudar no combate a crimes financeiros com criptomoedas é o foco da também britânica Elliptic. Ela fornece produtos que ajudam a vasculhar a blockchain e identificar operações suspeitas. Autoridades brasileiras que investigam casos de lavagem de dinheiro envolvendo bitcoin e outras moedas digitais utilizam serviços da empresa.

Inovadores globais

Anualmente o Fórum Econômico Mundial — o mesmo que promove o encontro na cidade suíça de Davos, que reúne os principais nomes da economia global — seleciona cem empresas de tecnologia que considera mais promissoras.

Publicidade

Neste ano têm destaque as iniciativas que estão desenvolvendo modelos para dar suporte ao combate à pandemia de coronavírus.

Entre as empresas que já foram escolhidas como pioneiras em tecnologia destacam-se grandes nomes da atualidade, como Airbnb, Google, Kickstarter, Mozilla, Palantir Technologies, Spotify, TransferWise, Twitter e Wikimedia.

VOCÊ PODE GOSTAR
Anthony Scaramucci é fotografado

Empresas que usam dívidas para comprar BTC podem prejudicar o Bitcoin, diz Anthony Scaramucci

O fundador da Skybridge Capital disse que iniciativas como a da Strategy vão sair de moda e prejudicar a o Bitcoin
Imagem da matéria: ETFs de Solana podem chegar em 4 meses e iniciar o “verão das altcoins”

ETFs de Solana podem chegar em 4 meses e iniciar o “verão das altcoins”

Bloomberg aponta que a probabilidade de aprovação para um ETF de Solana é de 90%, com Litecoin também em 90% e XRP em 85%
Logo da Elliptic blockchain

Referência em rastreamento cripto, Elliptic se une à Internet Watch Foundation no combate ao abuso infantil online

A Internet Watch Foundation (IWF) disse que criptomoedas são comumente usadas para pagmentos em em sites de abuso infantil
Quem é Javier Milei_ O novo presidente bitcoiner da Argentina

Argentina inocenta Javier Milei em escândalo da criptomoeda Libra

Órgão do Ministério da Justiça da Argentina concluiu que o presidente não violou as leis de ética pública do país ao promover o controverso ativo em fevereiro deste ano