Pai Rico Pai Pobre Robert Kiyosaki posa para foto
O escritor Robert Kiyosaki (Foto: Reprodução/Facebook)

Se a profecia do empresário Robert Kiyosaki, popularmente conhecido por seu livro “Pai Rico, Pai Pobre”, for verdadeira, então falta apenas uma semana para acontecer “a pior quebra do mercado de ações da história” — frase que ele cunhou no dia 27 de janeiro deste ano, afirmando que as quedas drásticas aconteceriam em fevereiro. Portanto, nesta quinta-feira (20) restam apenas oito dias.

Na ocasião, Pai Rico afirmou que fez a previsão do evento na edição de 2013 do seu livro, sem data definida, mas que havia chegado o momento do derretimento do mercado financeiro. Contudo, ele disse que tal evento seria uma boa notícia para consumidores de alguns segmentos, como de carros e imóveis, pois ficariam muito mais baratos.

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Além disso, ele voltou a cravar sua aposta na maior criptomoeda do mercado: “Bilhões sairão dos mercados de ações e de títulos e irão para o Bitcoin. O Bitcoin vai explodir, explodir, explodir.”

Vale lembrar que Pai Rico se gaba por ter previsto o colapso do Lehman Brothers em 2008, e do Credit Suisse em 2023. “As pessoas ainda estão rindo dessas previsões de 1997. Fique atento ao meu próximo aviso. O S&P é o próximo”, disse Pai Rico em um tweet em 11 de dezembro de 2023.

Leia também: Bancos falidos e Bitcoin: uma comparação com a crise de 2008 | Opinião

Profecia do Pai Rico

De fato, o mercado financeiro global está atento às recentes iniciativas do governo dos EUA de aumentar as taxas de produtos estrangeiros. No início do mês, os mercados globais enfrentaram dias turbulentos depois dos anúncios de Trump.

Os futuros das ações dos EUA, por exemplo, despencaram, desencadeando liquidações maciças de criptomoedas, sinalizando preocupações cada vez maiores sobre o aumento prolongado das taxas de juros.

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Os futuros da Dow também caíram 1,2%, enquanto os futuros da S&P 500 e da Nasdaq desabaram 1,9% e 2,7%, respectivamente. Trump havia anunciado naquela ocasião tarifas de 25% sobre produtos mexicanos e canadenses e de 10% sobre as importações chinesas. 

E como o Brasil é afetado? Diretamente na taxação de 25% sobre aço e alumínio anunciada pelo governo americano. Isso porque a América do Norte é o maior comprador do aço brasileiro.

Segundo dados do Instituto Aço Brasil, em 2022, os EUA compraram 49% do total do aço exportado pelo país. Em 2024, apenas o Canadá superou o Brasil na venda de aço aos Estados Unidos, segundo a Agência Brasil.

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