A blockchain do Ethereum atingiu pela primeira vez a marca de um petahash por segundo de potência computacional aplicada na rede. O dado é do portal especializado em mineração de criptomoedas Coin Warz.
O número equivale a mil terahashes por segundo e foi alcançado nos dias 21, 22 e 26 de dezembro. Nesta terça-feira (28) está um pouco abaixo do petahash, totalizando 992.0049 TH/s.
O crescimento da força computacional aplicada na blockchain do Ethereum tem sido muito grande. No dia 1º de janeiro de 2021, eram 311.7701 TH/s. Trata-se de um crescimento de 221% comparando com o pico de poucos dias atrás.
Ethereum 2.0
Está programado para que em algum momento de 2022 seja implementado o Ethereum 2.0. A grande mudança será na forma com que novos blocos serão minerados: a blockchain passará a adotar o mecanismo de consenso “proof of stake” no lugar do atual “proof of work”.
Leia Também
Com o “proof of stake”, a capacidade de validar blocos não irá mais se basear no poder computacional aplicado na rede, mas sim por um método no qual tokens são colocados como garantida por validadores — caso estejam certo, ganham recompensas em forma de ether recém-emitido e taxas; caso tentem fraudar a rede, perdem o dinheiro colocado como garantia.
A mudança do método de validação de blocos irá diminuir o consumo de eletricidade na mineração, uma preocupação que vem aumentando com as acusações de que o mercado de criptomoedas é um grande poluente.
Bitcoin: outro patamar
As escalas do Bitcoin estão em outro patamar. A força computacional é medida em hexahashes, sendo que um hexahash equivale a mil petahashes.
Segundo o Coin Warz, nesta terça-feira a força aplicada na blockchain do Bitcoin é de 175.9631 EH/s.
O topo histórico do ano foi atingido no dia 8 de dezembro, quando foram registrados 194.9506 EH/s aplicados na rede.