O ETF de Bitcoin da BlackRock, iShares Bitcoin Trust (IBIT), foi o terceiro fundo de índice listado em Bolsa de Valores dos Estados Unidos em que os brasileiros mais investiram no mês de março. O levantamento foi feito pela firma de investimentos Avenue e publicado no Valor Investe.
O produto da BlackRock ficou atrás apenas VOO, ETF que segue o índice S&P 500, e do VNQ, ETF que segue segue o Vanguard Real Estate, um dos indicadores de desempenho do setor imobiliário dos Estados Unidos.
“Seguindo essa linha de acompanhar o ‘buzz’ do mercado, o ETF de Biticoin também é outro ativo que atrai a atenção dos investidores de varejo, principalmente com o bitcoin batendo novas máximas”, disse Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, ao Valor.
O levantamento não informa os valores que os brasileiros aportaram no ETF de Bitcoin da BlackRock. Mas de forma geral, os 11 ETFs de Bitcoin à vista listados nos Estados Unidos já somam quase US$ 60 bilhões em capitalização — o da BlackRock detém mais de US$ 16 bilhões em ativos.
Recentemente, em mudanças de pós-registro apresentadas no dia 5 de abril, a BlackRock nomeou como “participantes autorizados” de seu iShares Bitcoin Trust (IBIT) bancos como Citadel, Goldman Sachs, UBS e Citigroup. Um participante autorizado é responsável por criar e resgatar cotas do fundo para manter o preço do IBIT próximo ao do Bitcoin (BTC).
Os quatro novos bancos se juntam a uma notória lista que inclui ABN AMRO, JP Morgan, Jane Street, Macquarie Capital e Virtu, que foram nomeados pela BlackRock como parceiros no registro de 10 de janeiro, um dia antes do lançamento oficial do fundo.
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