O número de endereços de detentores da criptomoeda meme Dogecoin (DOGE) ultrapassou a casa de 5 milhões pela primeira vez. O recorde foi detectado pela empresa de análise on-chain IntoTheBlock.
“Marco incrível para @dogecoin! Existem agora mais de 5 milhões de endereços Dogecoin com saldo!”, postou a empresa no X na tarde de ontem.
Amazing Milestone for @dogecoin !
— IntoTheBlock (@intotheblock) November 27, 2023
There are now more than 5 million Dogecoin addresses with a balance! pic.twitter.com/e0tseuetgd
O marco chega junto com o aumento do número de endereços ativos na rede Dogecoin, que dobrou para 168.000, atingindo o máximo desde março de 2022. O número de transações confirmadas na blockchain também saltou para o maior desde junho, aumentando 1.000% nos últimos 10 dias, descreve uma publicação do Coindesk.
Apesar dos números positivos, a concentração de propriedade da criptomoeda continua a ser um problema. Isso porque, de acordo com o BitInfoCharts, menos de 5.000 endereços controlam mais de 80% do fornecimento do DOGE.
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Com tamanha concentração em um mercado de US$ 11 bilhões e 142 bilhões de tokens, isso significa que relativamente poucos investidores de DOGE têm controle sobre o preço da criptomoeda.
A Dogecoin, relembra a publicação, ganhou notoriedade no início de 2021 depois que Elon Musk fez vários tweets sobre a altcoin mais famosa no mundo das criptomoedas meme. O dono da Tesla chegou a se autoproclamar “Dogepai” e “CEO do Dogecoin”.
Depois do DOGE, que surgiu como piada em 2013, surgiram outros projetos semelhantes, como Shiba Inu (SHIB) e Pepecoin (PEPE).
Esses tipos de projetos ganharam força no momento mais crítico da pandemia de covid-19, quando os governos passaram a ajudar as famílias financeiramente com fundos focados na alimentação e saúde.
No entanto, muitas pessoas em lockdown viram tanto no mercado financeiro tradicional quanto no de criptomoedas uma chance de entrar para o mundo dos investimentos. O resultado disso foi um aumento global no número de novos investidores nos dois setores.
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