A Stronghold Digital Mining, empresa de mineração de bitcoin com sede na Pensilvânia (EUA), está prestes a adquirir a Panther Creek, uma usina de energia de resíduos de carvão que fica ao norte do estado americano. Não obstante, a empresa afirma que esteve recentemente em negociação para adquirir uma outra instalação na mesma região, segundo informações do Coindesk.
A notícia ocorre uma semana depois que a entidade anunciou o levantamento de US$ 105 milhões para abrir sua primeira fábrica na remota cidade de Kennerdell, bem como o registro do seu pedido de Oferta Pública Inicial (IPO) à Comissão de Valores Mobiliários (SEC). Após o aval do regulador, a empresa pretende listar suas ações ordinárias Classe A na bolsa de valores americana Nasdaq.
Segundo informou o site, a usina Panther Creek gera até 80 megawatts, o suficiente para dobrar a capacidade da Stronghold junto com a usina principal e chegar a 165 MW. Recentemente, a Stronghold disse que opera atualmente cerca de 1.800 mineradoras com uma taxa de hash de aproximadamente 85 PH / s (petahashes por segundo).
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Suas operações de mineração de bitcoin são sustentadas pela energia gerada de material reciclado, proveniente dos resíduos que sobram na extração de carvão. A empresa estima que para cada bitcoin extraído 200 toneladas de resíduos são eliminados.
Esse tipo de processo é considerado uma fonte de energia pelos reguladores da Pensilvânia como uma fonte de energia alternativa em paridade com a energia hidrelétrica por seu impacto ambiental.
Ainda segundo o Coindesk, a Stronghold afirmou ter levantado aproximadamente US$ 74 milhões em leasing para financiar a aquisição da Kennerdell. Desse valor, explicou o site, US$ 40 milhões vieram da WhiteHawk Capital Partners, uma gestora de investimento de crédito privado; os US$ 34 milhões restantes são da Arctos Credit, uma afiliada da NYDIG, empresa de investimentos digitais.