Dificuldade de mineração do bitcoin sobe pela oitava vez desde proibição na China

O bitcoin parece ter finalmente se livrado da proibição de cripto na China conforme a dificuldade da rede registra seu oitavo aumento consecutivo
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Foto: Shutterstock

Está ficando cada vez mais difícil minerar bitcoin (BTC), pois a dificuldade da rede aumentou novamente nesse domingo (31). Dessa vez, subiu 7,85% desde o último ajuste.

De acordo com dados da BTC.com, esse foi o oitavo aumento consecutivo desde julho e o segundo maior desde agosto, conforme a dificuldade ultrapassou US$ 21,6 trilhões.

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A mineração de bitcoin é o processo de criar novas moedas ao solucionar quebra-cabeças matemáticos e complexos com a ajuda de software específico instalado no computador dos usuários.

Mineradores competem entre si para verificar transações e acrescentá-las ao blockchain, obtendo recompensas por seus esforços e recursos gastos.

Por sua vez, a dificuldade de mineração de bitcoin é uma medida de quão difícil é minerar novas moedas. Quanto mais difícil, mais poder computacional é necessário para encontrar novos blocos.

A dificuldade atingiu uma alta recorde de 25,05 trilhões em maio de 2021 antes de despencar para uma queda anual de 13,67 trilhões em junho, quando a China (historicamente, um dos países mais importantes do mundo para a mineração de bitcoin e de outras moedas) implementou uma proibição à mineração de criptomoedas.

Imagem: BTC.com

Da mesma forma, a taxa de hashes do Bitcoin (uma medida que rastreia o número de cálculos sendo feito por segundo) também está crescendo nos últimos meses.

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De acordo com dados da Blockchain.com, a taxa de hashes da rede ultrapassou 159 TH/s no domingo (31) e atingiu seu maior nível desde maio deste ano.

Imagem: Blockchain.com

Em meses recentes, a taxa de hashes também se correlacionou bastante com o preço do bitcoin que, em outubro, atingiu uma nova alta recorde de US$ 67.276, segundo o site CoinGecko.

Dados da Bybt.com mostram que outubro foi um mês extremamente bom para investidores de bitcoin, fazendo com que lucrassem 39,93% (o segundo melhor resultado desde outubro de 2017 quando a principal criptomoeda do mercado disparou quase 48%).

Por conta do recente ciclo de alta do bitcoin e do aumento da dificuldade e da taxa de hashes, talvez seja seguro sugerir que a rede está a caminho de se recuperar completamente das consequências da proibição de cripto na China.

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Além disso, a ausência da China no mapa mundial de mineração de bitcoin também teve um impacto positivo na descentralização dessa atividade.

Os Estados Unidos garantiram a primeira posição, com uma participação de mais de 35% do mercado, seguidos da Rússia e do Cazaquistão com 18% e 11%, respectivamente.

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização da Decrypt.co.