A Tomi, uma organização autônoma descentralizada (DAO), anunciou na terça-feira (21) que levantou US$ 40 milhões para seu projeto de Internet descentralizada livre e resistente à censura, chamada “tomiNet”. Segundo comunicado em seu blog oficial, a rodada de investimento liderada pela DWF Labs, contou a Ticker Capital, a Piha Equities, entre outros investidores privados.
O objetivo de Tomi é criar uma rede alternativa à World Wide Web (www), que é a internet como conhecemos atualmente, livre de vigilância e governada por uma DAO, para promover a liberdade de expressão.
Segundo a DAO, a equipe alavancará os fundos para facilitar a integração de criadores e editores de conteúdo de renome na rede, garantindo que os usuários tenham acesso seguro a conteúdo de alta qualidade.
“A equipe também está desenvolvendo um plano de monetização mais justo que ajudará os criadores a se concentrarem no conteúdo em si, evitando menções de patrocínio e intervalos comerciais que distraem”, ressalta o comunicado.
“Mais um passo em direção à nossa missão de levar a tomiNet à adoção em massa”, comemorou Tomi também no Twitter.
WE RAISED $40M!
— tomi (@tomipioneers) March 21, 2023
Another step towards our mission to drive the tomiNet to mass adoption 🔥
Read the full details in the article below!https://t.co/2Ex4v436sy pic.twitter.com/3Ob5Li7t2Q
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Construindo uma nova internet
A Tomi argumentou que a rede mundial de computadores sucumbiu à vigilância e censura governamentais e corporativas, enquanto algumas alternativas à internet convencional protegem a privacidade do usuário e o acesso a informações sem censura, mas abrem brechas para problemas como atividades ilícitas, a exemplo da dark web.
A iniciativa da Tomi DAO, contudo, se descreve como uma “lousa limpa para a internet” e se compromete a não dar espaço para criminosos, pois tudo será votado pela comunidade: “desde alterações de código até censura de conteúdo que não atende às diretrizes da comunidade da rede. A DAO vota contra conteúdo relacionado a terror, pornografia infantil e outras formas de violência”.
“Estamos entusiasmados com o futuro da Tomi”, comentou Eugene Ng, da DWF Labs — mesma empresa que aportou no início deste mês US$ 10 milhões na rede blockchain de origem chinesa Conflux, emissora do token CFX.
Para o japonês Hirokado Kohji, descrito pela equipe como uma “baleia” entre os investidores das criptomoedas, “como investidor, meu foco não é apenas fornecer suporte financeiro, mas também promover o crescimento e a expansão no mercado asiático. Com isso em mente, estou empenhado em trabalhar com a Tomi para garantir seu sucesso e uma adoção mais ampla nesta região”.
Por sua vez, a Ticker Capital disse que “vê um grande potencial para a tomiNET atrair criadores e editores de conteúdo de primeira linha”.
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