Imagem da matéria: DAO levanta US$ 40 milhões para construir Internet descentralizada e resistente à censura
Foto: Shutterstock

A Tomi, uma organização autônoma descentralizada (DAO), anunciou na terça-feira (21) que levantou US$ 40 milhões para seu projeto de Internet descentralizada livre e resistente à censura, chamada “tomiNet”. Segundo comunicado em seu blog oficial, a rodada de investimento liderada pela DWF Labs, contou a Ticker Capital, a Piha Equities, entre outros investidores privados.

O objetivo de Tomi é criar uma rede alternativa à World Wide Web (www), que é a internet como conhecemos atualmente, livre de vigilância e governada por uma DAO, para promover a liberdade de expressão.

Publicidade

Segundo a DAO, a equipe alavancará os fundos para facilitar a integração de criadores e editores de conteúdo de renome na rede, garantindo que os usuários tenham acesso seguro a conteúdo de alta qualidade.

“A equipe também está desenvolvendo um plano de monetização mais justo que ajudará os criadores a se concentrarem no conteúdo em si, evitando menções de patrocínio e intervalos comerciais que distraem”, ressalta o comunicado.

“Mais um passo em direção à nossa missão de levar a tomiNet à adoção em massa”, comemorou Tomi também no Twitter. 

Construindo uma nova internet

A Tomi argumentou que a rede mundial de computadores sucumbiu à vigilância e censura governamentais e corporativas, enquanto algumas alternativas à internet convencional protegem a privacidade do usuário e o acesso a informações sem censura, mas abrem brechas para problemas como atividades ilícitas, a exemplo da dark web.

Publicidade

A iniciativa da Tomi DAO, contudo, se descreve como uma “lousa limpa para a internet” e se compromete a não dar espaço para criminosos, pois tudo será votado pela comunidade: “desde alterações de código até censura de conteúdo que não atende às diretrizes da comunidade da rede. A DAO vota contra conteúdo relacionado a terror, pornografia infantil e outras formas de violência”.

“Estamos entusiasmados com o futuro da Tomi”, comentou Eugene Ng, da DWF Labs — mesma empresa que aportou no início deste mês US$ 10 milhões na rede blockchain de origem chinesa Conflux, emissora do token CFX.

Para o japonês Hirokado Kohji, descrito pela equipe como uma “baleia” entre os investidores das criptomoedas, “como investidor, meu foco não é apenas fornecer suporte financeiro, mas também promover o crescimento e a expansão no mercado asiático. Com isso em mente, estou empenhado em trabalhar com a Tomi para garantir seu sucesso e uma adoção mais ampla nesta região”.

Por sua vez, a Ticker Capital disse que “vê um grande potencial para a tomiNET atrair criadores e editores de conteúdo de primeira linha”.

VOCÊ PODE GOSTAR
Criptomoedas sobre uma mesa e uma bandeira da Coreia do Sul ao fundo

Coreia do Sul quer oficializar unidade de investigação de criptomoedas em meio a aumento de crimes no setor

A Unidade de Fusão de Ativos Virtuais pode ter seu status de vigilante temporário para permanente
Mineração

Mineradora de carvão usa energia excedente para minerar R$ 130 milhões em Bitcoin

A Alliance Resource Partners agora detém US$ 25 milhões em BTC, que gerou com as plataformas de mineração adquiridas pela primeira vez em 2020
martelo de juiz com logo da binance no fundo

Nigéria adia julgamento da Binance e trabalha para extraditar executivo que fugiu do país

Após advogado reclamar que não teve acesso a um documento para preparar a defesa da Binance, o julgamento foi adiado para 17 de maio
Imagem da matéria: Brasileiros importam recorde de R$ 8,6 bilhões em criptomoedas em março

Brasileiros importam recorde de R$ 8,6 bilhões em criptomoedas em março

Como resultado da alta em março, o acumulado do 1º trimestre de importação de criptoativos ficou em US$ 4,69 bilhões, 118% acima de 2023