Imagem da matéria: Criadora do Axie Infinity vai reembolsar usuários afetados por roubo de US$ 622 milhões
(Foto: Shutterstock)

A Sky Mavis, desenvolvedora responsável pelo jogo “play to earnAxie Infinity, afirmou que está se preparando para relançar a bridge Ronin – que foi vítima de um hack de US$ 552 milhões em março – e para reembolsar os usuários afetados.

A reabertura da Ronin, usada por jogadores para transferir ativos entre a rede e o Ethereum, está prevista para a próxima terça-feira (28), e já com “todos os fundos de usuários devolvidos”, de acordo com a mais recente atualização à comunidade.

Publicidade

Leia também: Como o streamer que deixou a favela graças ao Axie Infinity sobrevive à crise do jogo

A equipe também disse que uma bifurcação drástica (ou “hard fork”) será necessária para o relançamento da bridge, ou seja, todos os operadores de nós precisarão atualizar seu software.

Operadores de nós que atuam como validadores na rede já foram informados sobre quais medidas precisarão tomar enquanto nós não validadores precisarão seguir instruções específicas compartilhadas por desenvolvedores.

O infame hack à Ronin

A invasão à bridge Ronin no fim de março foi um dos maiores hacks da indústria cripto, pois o hacker roubou cerca de US$ 622 milhões em ETH e USDC (com base em seu valor no momento do hack) do protocolo.

O invasor supostamente roubou chaves privadas para assinar transações de cinco dos nove nós-validadores da rede, incluindo quatro dos próprios validadores da Sky Mavis.

Publicidade

Esta semana, a Sky Mavis anunciou que o redesign da bridge Ronin passou por uma auditoria da empresa de segurança cripto Certik, retornando com “pequenas sugestões”.

“Estamos implementando as recomendações de melhoria da Certik e iremos começar a implementar o Contrato Autônomo de Governança”, afirmou Ronin na terça-feira.

Após o incidente, a Sky Mavis votou em recuperar ou reembolsar os fundos roubados dos usuários.

Em abril, a empresa havia arrecadou US$ 150 milhões em fundos para auxiliar no processo. A corretora cripto Binance liderou a arrecadação, que contou com a participação de Animoca Brands, Andreessen Horowitz (a16z), Paradigm e outros.

Os desenvolvedores também lançaram um programa de caça a bugs de US$ 1 milhão para “encorajar o informe responsável de vulnerabilidades na segurança”.

Publicidade

Alguns dos fundos roubados no ataque — cerca de US$ 7 milhões em ether — foram subsequentemente enviados ao serviço de mixing de criptomoedas Tornado Cash e o Tesouro Americano identificou outros três endereços de carteira — alegadamente ligados ao grupo norte-coreano de hackers Lazarus — relacionados ao ataque em abril.

Diversas bridges que conectam diferentes blockchains foram vítimas de invasões nos últimos meses. Em fevereiro, um hacker roubou US$ 320 milhões da bridge Wormhole entre Solana e Ethereum enquanto, na manhã desta sexta-feira (24), a bridge Horizon, foi hackeada e perdeu US$ 100 milhões.

*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Plume Network e Mercado Bitcoin se unem para tokenizar US$ 40 milhões em ativos

Plume Network e Mercado Bitcoin se unem para tokenizar US$ 40 milhões em ativos

O MB vai utilizar a blockchain da Plume Network para tokenizar diferentes tipos de ativos, como títulos lastreados, crédito ao consumidor, dívida corporativa e recebíveis
Imagem da matéria: Norte-coreanos estão por trás do maior roubo de criptomoedas da história

Norte-coreanos estão por trás do maior roubo de criptomoedas da história

Investigação on-chain liga o hack de R$ 8 bilhões da exchange de criptomoedas Bybit na sexta-feira ao Grupo Lazarus da Coreia do Norte
donald trump

XRP sobe 5,4% após Trump compartilhar artigos sobre a criptomoeda

As publicações têm gerado entusiasmo e especulação na comunidade da 3ª maior criptomoeda do mercado
celular com logo da binance e bandeira dos EUA ao fundo

Binance e SEC fecham acordo para pausar processo por 60 dias

A moção afirma que a nova força-tarefa cripto sob a liderança da comissária da SEC, Hester Peirce, pode “impactar e facilitar a possível resolução deste caso”