Imagem da matéria: Criador de golpe com bitcoin na África do Sul desaparece e pode estar no Brasil
CEO da Mirror Trading International (MTI), Johann Steynberg. Foto: Reprodução/YouTube

Johann Steynberg, CEO da Mirror Trading International (MTI), empresa com sede na África do Sul suspeita de ser uma pirâmide financeira associada a criptomoedas, pode ter fugido para o Brasil. A afirmação foi feita por membros do esquema em um e-mail divulgado na terça-feira (22).

Conforme o comunicado, Steynberg, que estava sumido desde o dia 14 de dezembro, teria saído de Doha, capitar do Catar, com destino para para São Paulo. Dia exato da chegada ao Brasil e nome do aeroporto de destino não foram informados. A passagem de retorno para a África, no entanto, estaria marcada para o dia 22 de dezembro. Não foi informado se ele realmente voltou.

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Steynberg deixou o país africano na semana em que a Financial Sector Conduct Authority (FSCA, a Comissão de Valores Mobiliários da África do Sul) entrou com ações criminais contra a MTI, que prometia pagar até 10% em cima de investimentos.

De acordo com a FSCA, a Mirror Trading International não tem licença para funcionar, conduz uma operação ilegal, engana clientes e viola várias leis do país. A estimativa é que a suposta pirâmide financeira tenha movimentado ilegalmente cerca de 16.444 bitcoins de milhares de investidores.

Mirror Trading International

Fundada em abril de 2019 por Steynberg, a Mirror Trading International diz em seu institucional ter um “software digital avançado e inteligência artificial (IA) para negociar nos mercados internacionais de Forex”.

O modelo de negócio é parecido com o da Atlas Quantum e Binary Bit.

Para participar da empresa, o investidores devem depositar no mínimo US$ 100 em bitcoin, com a promessa de receber 10% do valor todos os meses. “Tudo que você precisa fazer é sentar e relaxar”, informa a Mirror Trading International no site.

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Desde setembro, no entanto, a suposta pirâmide financeira deixou de pagar os investidores. De acordo com FSCA, o possível esquema fraudulento nunca teve um dia sequer de lucro. Ainda segundo regulador, a suposta pirâmide financeira pode ter perdido 80% dos bitcoins captados de forma ilegal.

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