Imagem da matéria: CEO da empresa que comprou R$ 1,35 bilhão em bitcoin previu morte da criptomoeda em 2013
(Foto: Shutterstock)

Na terça-feira (11), a empresa de software americana MicroStrategy anunciou que estava investindo US$ 250 milhões em Bitcoin (cerca de R$ 1,35 bilhão) para se proteger contra os temores de inflação e uma perspectiva econômica sombria. A ironia, porém, é que em 2013, o CEO da MicroStrategy, Michael Saylor, que liderou o anúncio, previu a morte do Bitcoin.

“Os dias do Bitcoin estão contados. Parece que é apenas uma questão de tempo antes de sofrer o mesmo destino que o jogo online ”, twittou Saylor em 18 de dezembro de 2013.

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Para contextualizar, o bitcoin estava sendo negociado a US$ 1.200 em novembro de 2013, e tinha acabado de superar a marca de US$ 1.000 pela primeira vez na história.

Saylor não fez nenhum comentário público desde então, até o início desta semana, quando sua empresa decidiu apoiar totalmente o Bitcoin.

“Este investimento reflete nossa crença de que o Bitcoin, como a criptomoeda mais amplamente adotada no mundo, é uma reserva confiável de valor e um ativo de investimento atraente com maior potencial de valorização de longo prazo do que manter dinheiro”, disse Saylor em 11 de agosto.

Ele não está sozinho. Este ano, Mathew McDermott, chefe de ativos digitais do banco americano Goldman Sachs, disse que o banco está atendendo às solicitações dos clientes para transações de criptomoeda após um “ressurgimento do interesse”. Este é o mesmo banco que descartou o Bitcoin como uma classe de ativos em maio de 2020 durante uma reunião com investidores.

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O Bitcoin nesta quinta-feira (13) é negociado a US$ 11.500 e acumula valorização superior a 70% em 2020. Quem será o próximo cético sobre o Bitcoin a mudar de tom?

*Traduzido e republicado com autorização da Decrypt.co
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