A Universidade Brown, localizada em Rhode Island (EUA) e integrante da Ivy League, agora possui exposição ao Bitcoin por meio do ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT), da BlackRock, conforme documento regulatório 13F-HR recém-divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
O relatório de participações, protocolado na última sexta-feira (2), mostra que a universidade detinha 105 mil cotas do IBIT, avaliadas em cerca de US$ 4,9 milhões no encerramento do primeiro trimestre, em 31 de março. Essas ações não constavam no relatório do trimestre anterior.
Atualmente, a posição está avaliada em aproximadamente US$ 5,8 milhões. Apesar de ser um valor expressivo, representa apenas uma fração do fundo patrimonial da instituição, que ultrapassou US$ 7,2 bilhões no encerramento do ano fiscal de 2024.
“Nas últimas décadas, os mercados financeiros se tornaram significativamente mais complexos e, à medida que o valor do fundo aumentou, Brown se adaptou”, afirma o relatório de 2024 do fundo patrimonial da universidade. “Hoje, uma equipe de investidores profissionais conduz uma estratégia diversificada que exige alto nível de especialização e discernimento financeiro.”
O portfólio da universidade inclui participações diversificadas, com investimentos em ações, títulos, empresas privadas, imóveis e commodities.
Brown não é a primeira universidade a buscar exposição ao Bitcoin.
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Em maio de 2024, a University of Austin (UATX) colaborou com a empresa de serviços Bitcoin Unchained para criar um fundo patrimonial em Bitcoin no valor de US$ 5 milhões.
Já em outubro, a Emory University, de Atlanta, relatou exposição de quase US$ 16 milhões em Bitcoin por meio do Grayscale Bitcoin Mini Trust. Seu relatório mais recente mostra uma redução no número de cotas, mas um aumento da exposição para cerca de US$ 22 milhões, impulsionado pela valorização do ativo. A universidade também possui mais de US$ 1 milhão em ações da Coinbase, principal corretora cripto dos EUA.
Essas três universidades se juntam a uma lista crescente de instituições — de empresas de capital aberto a governos — que estão correndo para obter acesso ao maior ativo do setor de criptomoedas em valor de mercado.
O preço do Bitcoin se aproximou de US$ 98 mil na sexta-feira, pela primeira vez desde fevereiro, após uma recuperação vinda de uma mínima local de cerca de US$ 75 mil no início de abril. Atualmente, está cotado a US$ 95.391.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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