Imagem da matéria: Brasileiro aplica golpe com pirâmide financeira de bitcoin até no Quênia
(Foto: Reprodução/Youtube)

O brasileiro Ricardo Rocha, fundador da Velox 10 está sendo acusado por milhares de quenianos de ter aplicado um golpe através de um esquema de pirâmide baseado em bitcoin. O mesmo plano, que já foi aplicado no Brasil há dois anos, começou a fazer as primeiras vítimas em 2017, em Nairóbi, capital do Quênia.

Na época, o então presidente do Banco Central do país africano, Njuguna Ndung’u, alertou contra o investimento na criptomoeda, visto que a Velox 10 não era autorizada a operar no país. Ela foi registrada apenas em 25 de janeiro de 2018, segundo o site local Daily Nation.

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A empresa, que já havia feito milhares de vítimas com a pirâmide disfarçada de Marketing Multinível, ficou famosa entre os quenianos por oferecer ganhos fora da realidade do mercados financeiros.

No Quênia, a Velox 10 prometeu aos maiores ‘investidores’ viagem gratuita de cinco dias aos Emirados Árabes Unidos, onde eles iriam se reunir com ‘grandes gurus de negócios globais’, afirmou a mídia.

Somente uma das pessoas que investiu no esquema, a empresária Esther Muthoni, perdeu 3,2 milhões de xelins queniano (cerca de R$ 120 mil) que guardava como o aposentadoria.

Ela ainda apresentou uma amiga ao negócio que também perdeu cerca de R$ 20 mil (KSh 550.000).

A empresa disse que ajudaria os investidores a ganhar milhões de xelins em lucros e cobrava US$ 100 (KSh 10 mil) pela taxa de inscrição mais US$ 200 como depósito inicial para poder fazer parte dos ‘lucros’.

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Hoje o domínio usado pela empresa, velox10.com, está à venda.

O brasileiro ‘Diamante’

Há 18 meses, o site Tenho Dívidas denunciava a Velox 10 como um esquema Ponzi, que é o de pirâmide financeira.

Em uma das imagens da pequena reportagem, Rangel Andrades, autodenominado líder, e ‘diamante’ da Unick, aparece em uma foto com o fundador e vice-presidente da Velox 10. No entanto, a matéria repleta de repulsa não comenta qual a sua relação com a empresa.

Andrades já realizou várias lives no Youtube apresentando os negócios que a Unick oferece, bem como os resultados milionários de algumas pessoas, como mostra um vídeo publicado em meados do ano passado.

Mas o recrutador não para. No início do mês, Andrades começou a fazer uma live com um suposto associado da Unick, mas o vídeo foi interrompido.

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Ex-telexbit

Rangel Andrades também já se apresentou como líder da Telexbit, uma empresa semelhante à Telexfree que apareceu após seu fechamento. Ambas empresas foram supostamente identificadas como sendo um esquema de pirâmide financeira por meio do bitcoin.

Unick está sob investigação do MPF

A Unick Forex foi proibida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de captar clientes no Brasil, e está sob investigação do Ministério Público Federal, o qual abriu um inquérito para apurar a suspeita de esquema de pirâmide financeira.

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