Imagem da matéria: Blaze: o mistério por trás do cassino online que patrocina o Botafogo
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Ao fechar acordo para ser o principal patrocinador do Botafogo até o final de 2022, o cassino online Blaze estreitou ainda mais suas relações com o Brasil. Embora o site pareça ser internacional, 99% dos acessos são de brasileiros. Mesmo assim é um mistério descobrir quem está por trás da empresa e mesmo entrar em contato.

O Botafogo se recusa a dizer quem assinou o contrato de patrocínio pelo lado da Blaze. No comunicado para a imprensa, o clube inseriu uma declaração de um homem chamado Santiago Afonso, identificado como vice-presidente de operações da empresa e aparentemente estrangeiro (formado em uma universidade do Canadá e com uma passagem de três anos no escritório da montadora Toyota em Toronto, segundo seu perfil no LinkedIn).

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Mas o Botafogo ressalta que não foi Alonso quem assinou o contrato. O Portal do Bitcoinenviou mensagem ao executivo, que não respondeu até a publicação desta reportagem.

A plataforma foi de 12 milhões de acessos no site em março para 47 milhões em maio, conforme mostra a ferramenta SimilarWeb. Mesmo assim não existe nenhum tipo de canal de contato exceto o email do suporte — algo similar à maneira como atua a IQ Option.

Em seu perfil no LinkedIn, a aba de funcionários indica que a empresa teria 77 funcionários no Brasil. Quase a totalidade são de pessoas em funções de atendimento ao consumidor. Em cargo executivo, aparentemente, apenas Alonso.

Nas redes sociais a situação também é peculiar. No Instagram são dois perfis: @blazebrasil, com 94,5 mil seguidores e três cinco publicações; e @blaze_br_, com 260 mil seguidores e três publicações ( a mais antiga de cinco de julho).

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Em termos de conteúdo, a maior parte é justamente sobre o acordo de patrocínio com o Botafogo. Nos comentários, existem diversas reclamações de usuários que não conseguem sacar o dinheiro.

Em seu site, o Blaze afirma que tem sede em Curaçao e os pagamentos são processados por uma entidade financeira localizada no Chipre.

Blaze e youtubers

Reportagem do Portal do Bitcoin publicada em junho mostra que a Blaze virou uma febre no Brasil turbinada por pagamentos a uma rede crescente de youtubers.

A Blaze fornece parceria com os influenciadores por meio de um formulário, no qual alguns requerimentos são exigidos. Por exemplo: ter o mínimo de 500 mil seguidores no Instagram e possuir 10 mil visualizações por vídeo no Youtube. Após o preenchimento deste formulário, um código exclusivo para influenciadores é gerado.

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Antes mesmo de chegar a ter uma remuneração maior, qualquer usuário pode recomendar novos apostadores e poderá ganhar até R$ 20 por indicação.

Os jogos de azar são ainda proibidos no Brasil, tendo um projeto de lei para legalização aprovado na Câmara e que espera por votação no Senado. 

Consumidores reclamam da Blaze

À medida que o cassino online Blaze vira febre no Brasil, o número de queixas de consumidores contra a plataforma também se acumula com rapidez. O Portal do Bitcoin checou os relatos postados por clientes de Blaze no portal Reclame Aqui.

Nos últimos seis meses, o Reclame Aqui registra 6.739 queixas contra Blaze. A grande maioria das reclamações diz respeito a problemas com depósitos feitos via PIX na plataforma.

Outro ponto de recorrente é que os clientes se mostram insatisfeitos com o suporte do cassino online. Notas dadas no Reclame Aqui mostram um índice de satisfação de 5.3, nível considerado ruim pelo serviço de queixas.

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