Imagem da matéria: 5 fatores que podem levar o Bitcoin a US$ 100 mil até o fim de 2024
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A recente correção do mercado de criptomoedas apresenta uma oportunidade para os investidores de longo prazo, com os principais ventos a favor que podem impulsionar o Bitcoin para US$ 100 mil até o final do ano.

Isso é de acordo com Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise, que descreveu seu raciocínio em uma nota para investidores na quarta-feira (10), um dia antes de os dados oficiais de inflação dos EUA mostrarem uma queda em junho.

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Para o especialista, há cinco fatores que podem oferecer um alívio para a queda dos preços das criptomoedas: influxos para os ETFs de Bitcoin à vista dos EUA, a escassez da oferta de BTC pós-halving, o eventual lançamento de ETFs à vista de Ethereum, os cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA e uma mudança no cenário político em Washington.

“O mercado cripto está enfrentando uma dinâmica estranha no momento”, disse Hougan. “Todas as notícias de curto prazo são ruins, e todas as notícias de longo prazo são boas. A dicotomia está criando uma oportunidade potencial incrível para os investidores de longo prazo.”

A notícia foi divulgada pelo Bureau of Labor Statistics dos EUA na quinta-feira (11), quando o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,1% em junho, após um desempenho estável em maio. Isso marca a primeira queda no índice desde maio de 2020.

“A divulgação do IPC de hoje à noite chamou a atenção de todos”, escreveu a QCP Capital em uma breve nota na quinta-feira. “Esse otimismo se refletiu na recuperação contínua das ações, mas ainda não foi precificado no mercado cripto.”

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O arrefecimento da inflação pode reforçar a decisão do Fed de começar a reduzir as taxas este ano, beneficiando ativos de risco como o Bitcoin.

Isso pode acontecer já em setembro, com os traders prevendo uma chance de 84,6% de que isso aconteça, de acordo com a CME FedWatch.

O momento pode se mostrar fortuito para os investidores, já que o fornecimento de Bitcoin continua a diminuir após o halving, forçando os mineradores a capitular à medida que a dificuldade de minerar o ativo aumenta.

Leia também: Dificuldade de mineração do Bitcoin cai 7,8%, maior recuo desde o colapso da FTX

Embora o excesso decorrente dos credores da Mt. Gox e das vendas de Bitcoin na Alemanha pese sobre o sentimento dos investidores, é improvável que seja muito grande diante da demanda de ETFs.

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Desde o lançamento em janeiro, os ETFs de Bitcoin à vista acumularam cerca de US$ 15 bilhões em novos ativos líquidos, mas ainda não foram aprovados para uso por grandes plataformas de gestão de patrimônio, incluindo Morgan Stanley e Wells Fargo.

“Quando isso acontecer — no final deste ano, eu acredito — é provável que vejamos bilhões de dólares a mais entrando”, disse Hougan.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.

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