A Bitmain, maior empresa de mineração de bitcoin do mundo e uma das gigantes na fabricação de chips para o setor, anunciou seus mais recentes equipamentos, Antminer S15 e T15 de 7 nanômetros.
No Twitter, a empresa anunciou o lançamento oficial para esta quinta-feira (08).
“Anunciamos oficialmente o lançamento de nossos novos mineradores de 7nm (nanômetros) projetados para mineração com o algoritmo SHA256 e que possuem taxas de hash líderes do setor. Serão oferecidos dois modelos, o Antminer S15 e o T15, disponíveis para compra em 8/11”.
As novas Antminers com semicondutores de 7 nanômetros foram criadas a partir da parceria entre a Bitmain e a Empresa de Fabricação de Semicondutores de Taiwan (TSMC).
A imagem do novo equipamento que agora ilustra a página da Bitmain é bem diferente da versão anterior da série Antminer, relatou o News Bitcoin.
As especificações e a galeria de fotos ainda não estão disponíveis para visualização pública, assim como o preço.
No entanto, um anúncio (em chinês) da empresa na rede social Wechat diz que as séries S e T são mineradoras SHA256 que podem extrair o bitcoin (BTC) e o bitcoin cash (BCH) com uma capacidade de mineração de apenas 42 joules por terahash, diz o site.
O preço, no entanto, deverá seguir o valor de mercado de novos produtos para o setor, mas a lucratividade vai depender das dificuldades de mineração dos blockchains do BTC e do BCH, diz a reportagem.
Lucro com mineração de Bitcoin diminui
Um estudo realizado pela empresa de pesquisas financeiras Diar e divulgado no mês passado, revelou que a mineração de bitcoin gerou receita recorde, mas pouca lucratividade.
O relatório mostrou que a receita das empresas de mineração de bitcoin havia chegado a US$ 4,7 bilhões este ano, incríveis US$ 1,4 bilhão a mais que 2017.
No entanto, de acordo com a empresa, o lucro com os 54 mil novos bitcoins extraídos mês a mês diminuiu substancialmente.
A análise pontuou que enquanto o preço do bitcoin permanecesse 40% maior do que há um ano, uma série de fatores, incluindo aumento da concorrência e poder de computação, seriam responsáveis pelo criptoativo ser menos rentável do que antes.
Isso fragiliza os mineradores de menor potencial, pois, segundo o relatório, é criada uma situação que põe em perigo operações menores de mineração e coloca os maiores em vantagem na luta pela ‘sobrevivência’.
Esta situação de mercado fica, então, mais fácil a grupos sustentáveis de mineração, como a Bitmain, por exemplo. Mesmo assim, a maior mineradora do mundo já revelou que a empresa é mais dependente das vendas de seus chips de mineração (95% de suas receitas) do que qualquer outra coisa.
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