Imagem da matéria: Mineração de Bitcoin gera receita recorde, mas pouca lucratividade: Pesquisa
(Foto: Shutterstock)

A receita das empresas de mineração de bitcoin chegou a US$ 4,7 bilhões este ano, incríveis US$ 1,4 bilhão a mais que 2017. No entanto, de acordo com a empresa de pesquisas financeiras Diar, o lucro com os 54 mil novos bitcoins extraídos mês a mês diminuiu substancialmente.

O estudo, publicado nesta segunda-feira (08), revelou que enquanto o preço do bitcoin permanecer 40% maior do que há um ano, uma série de fatores, incluindo aumento da concorrência e poder de computação, serão responsáveis pelo criptoativo ser menos rentável do que antes.

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Isso fragiliza os mineradores de menor potencial, pois, segundo o relatório,  é criada uma situação que põe em perigo operações menores de mineração e coloca os maiores em vantagem na luta pela ‘sobrevivência’.

(Fonte: Diar Calc., BTC.com, Blockchair, Blockchain)

De acordo com a análise, a China continua sendo um dos poucos países que oferece pacotes de preço de energia no varejo que fazem sentido comercial para a mineração de bitcoin. O custo médio é US$ 0,08/kWh.

No entanto, como toda empresa tem seus gastos administrativos e operacionais, além de aluguéis e compra de equipamentos, dados como esses relatados podem tornar a atividade inviável em mineradoras consideradas pequenas.

Esta situação de mercado fica, então, mais fácil a grupos sustentáveis de mineração, como a Bitmain, por exemplo.

A maior mineradora do mundo publicou recentemente dados mostrando que é, de fato, mais dependente das vendas de seus chips de mineração (95% de suas receitas) do que qualquer outra coisa, relatou a CCN.

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A Bitmain também não é boba. Ele tem muitos planos estrategicamente já traçados. Se um minerador de qualquer potencial, grande ou pequeno, começa a obter lucro com a atividade, a tendência é comprar mais equipamentos para aumentar a receita.

A Bitmain ‘prega’ isso. Os dados também mostram que a estratégia de mineração da Bitmain está diretamente ligada à sua estratégia de vendas para suas unidades de mineração.

De acordo com Diar, as 11 instalações de mineração da Bitmain na China, mais as que em breve serão inauguradas em Tennessee, Texas e Washington (EUA), podem fazê-la controlar uma porção significativa do hashrate do blockchain bitcoin.

Desta forma, ela pode garantir que a mineração continue sendo lucrativa para todos os mineradores e assim a procura por novos equipamentos é quase certa.

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Em resumo, sobre o estado atual do mercado de mineração de bitcoin, o relatório diz:

“O mercado ainda tem muito espaço para crescer, porém os lucros serão menores. E muito provavelmente no futuro, será apenas para grandes investidores”.


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