Criptomoedas formam círculo com bitcoin no centro
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A primeiro semestre de 2023, encerrado nesta sexta-feira (30), foi um período de recuperação para o mercado de criptomoedas, atingido por seguidas crises que levaram o preço do Bitcoin (BTC) para o patamar dos US$ 16 mil.

O cenário mudou completamente. No semestre, o Bitcoin acumulou uma valorização de 81%, com um valor de mercado de US$ 583 bilhões. No mesmo período, o Ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda do mundo, registrou 54% de alta, com uma market cap de US$ 222 bilhões.

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Na avaliação de Valter Rebelo, analista de criptoativos da Empiricus Research, “o Bitcoin reagiu bem no começo do semestre em decorrência de injeções de liquidez do Fed, em meio à crise dos bancos regionais americanos. A perspectiva de um juros terminal em 5% nos EUA, sem aumentos adicionais, assim como a percepção de que a inflação está sob controle, também contribuíram para uma retração mais contida de apetite por risco”.

Mais recentemente, analista diz que o anúncio de que empresas como a gigante dos investimento BlackRock estão buscando autorizações para criar fundos ETF à vista “foi muito bem recebido pelo mercado, servindo de incentivo para uma volta do capital institucional”.

Nesse cenário, não surpreende que os movimentos de alta tenham prevalecido entre os 100 maiores tokens do mercado no semestre. Nesse período, as cinco maiores altas do top 100 chegaram até 775%, enquanto as cinco principais baixas ficaram em 51%, segundo números do portal CoinMarketCap.

Apesar dos números impressionantes do Bitcoin, as altcoins lideraram as altas semestrais – e, mesmo dentre elas, nenhuma faz parte da lista das dez principais criptomoedas do mercado. Essa tendência se repete no caso das cinco maiores quedas: a mais bem colocada no ranking ocupa apenas a 17ª posição em termos de valor de mercado.

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Confira agora a lista com as principais movimentações do mercado de criptomoedas no primeiro semestre de 2023.

As cinco criptomoedas que mais subiram no primeiro semestre de 2023

Conflux (CFX) —  Valorização de 775%

O CFC ocupa o 69º lugar no top 100 das principais criptomoedas, com um market cap de US$ 575 milhões.

Injective (INJ) — Valorização de 520% 

O INJ ocupa o 64º lugar no top 100 das principais criptomoedas, com um market cap de US$ 633 milhões.

Render Token (RNDR) — Valorização de 385% 

O RNDR ocupa o 56º lugar no top 100 das principais criptomoedas, com um market cap de US$ 727 milhões.

Stacks (STX) — Valorização de 212% 

O STX ocupa o 34º lugar no top 100 das principais criptomoedas, com um market cap de US$ 924 milhões.

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Bitcoin Cash (BCH) — Valorização de 204% (14 – US$ 5,7 bilhões

O BCH ocupa o 14º lugar no top 100 das principais criptomoedas, com um market cap de US$ 5,7 bilhões.

As cinco criptomoedas que mais caíram no primeiro semestre de 2023

PancakeSwap (CAKE) — queda de 51%

Posição no Coimarketcap: 97º; market cap: US$ 321 milhões

Huobi Token (HT) — queda de 47% 

Posição no Coimarketcap: 83º; market cap: US$ 442 milhões

ApeCoin (APE) — queda de 44%

Posição no Coimarketcap: 49º; market cap: US$ 799 milhões

Terra Classic (LUNC) — queda de 43% 

Posição no Coimarketcap: 77º; market cap: US$ 497 milhões

Toncoin (TON) — queda de 42%

Posição no Coimarketcap: 17º; market cap: US$ 4,5 bilhões

Reportagem com colaboração de Saori Honorato

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