Em um relatório sobre criptomoedas publicado nesta semana, analistas da Bloomberg afirmaram que o bitcoin tem potencial para alcançar US$ 50.000 em 2021.
“Bitcoin manterá sua tendência de alta em 2021 e, em nossa opinião, há indicadores macroeconômicos e técnicos que apontam US$ 50.000, implicando em cerca de US$ 1 trilhão de capitalização de mercado”, disseram.
Os analistas escreveram que o amadurecimento do mercado cripto em 2020, bem como a maior participação de players institucionais, são alguns dos indícios que sustentam a tendência de alta.
Eles citaram, por exemplo, que a Grayscale, maior gestora de ativos digitais do mundo, já tem US$ 10 bilhões em bitcoins. Só no mês passado, a empresa anunciou a compra de US$ 240 milhões em BTC.
Outra razão para a possível alta, segundo os especialistas, é a forma como governos e bancos têm lidado com a pandemia – com programas de estímulo que aumentam a inflação e políticas não convencionais que abalam a economia. Esse cenário, segundo eles, aumenta a demanda por bitcoin e ouro.
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Crescimento mais maduro do que após o bull run de 2017
Segundo os analistas, o crescimento do bitcoin no próximo ano também será mais firme do que o visto no período pós bull run de 2017. Um dos motivos apontados por eles é que, atualmente, apenas 900 novos bitcoins são extraídos a cada dia, ante 1.800 daquele ano, o que diminui a oferta e aumenta a procura.
Ano chave
No relatório, os analistas também escreveram que ano de 2020 provavelmente será visto como chave para a evolução do bitcoin e para a solidificação do preço da criptomoeda.
“Fortes influxos em produtos regulamentados negociados em bolsa, futuros em aberto e alocações de bilionários solidificam o preço anual de 2020 de cerca de US$ 10.000 como suporte básico”.