O preço do Bitcoin caiu 82% desde o dia 17 de dezembro de 2017, quando esteve a US$ 19.666 e inciou a queda, chegando a menos de US$ 3.500 neste domingo (25).
Apesar do mercado de criptomoedas ser muito volátil, uma queda desse porte é bastante considerável. No entanto, um crash de preço no Bitcoin ou em qualquer outra criptomoeda não é novidade, dado que o BTC é conhecido por ter “morrido” e “ressuscitado” algumas vezes.
Existe um site que contabiliza o número de “mortes” do bitcoin, baseado nas matérias de portais de notícias, jornais e canais de TV que comentam sobre o tema. O ano de 2017 foi o mais mortal, com 109 histórias proclamando seu fim. Como se pode ver, estavam errados.
O Portal do Bitcoin reuniu alguns dados e comparou o momento atual com desvalorizações passadas, partindo do ATH (maior preço de todos os tempos), do respectivo período.
A maior queda foi em 2011, quando o BTC despencou 90% após a MtGox, maior exchange da época, ter sido hackeada.
Posteriormente, em 2013, ano em que o BTC abriu cotado a US$ 11 e chegou a mais de US$ 1.100, a histórica ‘falência’ também da MtGox, desencadeou em mais de um ano de tendência de baixa, fazendo o preço sair dos US$ 1.163 e ir até US$ 152, em 2015. A exchange que na época chegou a ser responsável por 70% das transações em Bitcoin em todo o mundo, teve, então, 850 mil BTCs retirados da plataforma indevidamente e os culpados nunca foram encontrados. A bolsa faliu e muitas pessoas perderam muito dinheiro.
Esse período é um pouco similar ao vivenciado no mercado agora, onde a queda já dura vários meses. A indústria por trás, porém, é infinitamente superior atualmente, com uma grande infraestrutura e milhares de empresas ao redor do mundo investindo tempo e capital para criar e movimentar a criptoeconomia.
A queda atual já é a quarta maior vivenciada no BTC. Como o processo ainda está acontecendo, é possível que ela continue e que o preço atinja níveis inferiores.
BitcoinTrade
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