O bitcoin superou os US$ 8.000 às 7h24 nesta manhã de quarta-feira (29) em um movimento de recuperação que já dura mais de um mês. No Brasil, o BTC é negociado acima dos R$ 44 mil, também impulsionado pela alta do dólar.
Com a aproximação do halving, que deve acontecer no dia 12 de maio, o otimismo toda conta do mercado.
Mesmo com o crash de março, onde o preço despencou 50% em apenas um dia, o bitcoin se recuperou e acumula 12% de alta (em dólar) em 2020. Em Real, a criptomoeda acumula ganhos de 57% no ano, grande parte devido a desvalorização do real frente ao dólar.
Durante a queda de março, nomeada de “quinta-feira negra”, o bitcoin foi negociado a US$ 4.000. Menos de dois meses depois, a valorização desde a mínima supera os 100%.
Mercado otimista
O mercado segue otimista no longo prazo. Os últimos dois halvings (2012 e 2016), foram acompanhados de uma forte valorização nos meses seguintes. O preço, de fato, pode já estar precificado e talvez até tenha percas nas semanas pós-halving, assim como aconteceu em 2016, mas com a diminuição da oferta, os players do mercado esperam um aumento no preço até final de 2021 .
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O halving está previsto para ocorrer em 12 de maio, onde as recompensas do bloco do Bitcoin – a quantidade de Bitcoin dada a um minerador quando um novo bloco na blockchain é criado – será reduzida de 12,5 BTC para 6,25 BTC.
O halving do Bitcoin ocorre aproximadamente a cada quatro anos – ou uma vez a cada 210.000 blocos minerados. Em 12 de maio, a quantidade de novos Bitcoin sendo produzida será reduzida pela metade. A mudança faz parte do algorítimo do bitcoin e tem como objetivo reduzir a inflação.
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