Bitcoin (BTC) e principais criptomoedas sobem após FED descartar aumento de juros

Bitcoin (BTC) recuperou com folga os US$ 42 mil e diminuiu a perda do acumulado de sete dias para patamar menor que dois dígitos
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Foto: Shutterstock

O ecossistema das criptomoedas está em alta nesta quarta-feira (12). O motivo parece ter sido a fala do presidente do Federal Reserve (FED) do Estados Unidos na terça (11) garantindo que o Banco Central não tem data planejada para aumentar juros.

Um dos fatores mais apontado como causador da queda que as criptomoedas sofrem desde o início de 2022 foi justamente a notícia da imprensa americana de que o FED tinha planos de aumentar os juros já em março.

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O Bitcoin (BTC) opera em alta de 1,8% e é vendido a US$ 42.809, segundo dados do Coinmarketcap.

Segundo o Índice de Preço do Bitcoin (IPB), a moeda é cotada em R$ 241.239.

Segunda maior do mercado, o Ethereum (ETH) tem alta ainda mais forte, crescendo 4,24% e é vendido a US$ 3.256.

Altas de 2,2% para Binance Coin (BNB), 4,4% para Solana (SOL), 8,4% para Cardano (ADA), 3,8% para Terra (LUNA), 8,7% para Polkadot (DOT), 9,6% para Avalanche (AVAX), 7,2% para Dogecoin (DOGE) e 12,7% para Shiba Inu (SHIB).

Bitcoin e ações cada vez mais juntos

Importante notar como o mercado de criptomoedas está cada vez mais correlacionado com o de ações. A fala do presidente do FED animou as bolsas de valores e o otimismo contaminou Bitcoin, Ethereum e companhia.

A fala de Powell foi feita durante audiência do Senado do EUA para avaliar sua recondução ao cargo. O economista disse aos legisladores que a decisão de aumentar juros deve levar de 2 a 4 audiências do FED para ocorrer – o mercado esperava que isso acontecesse já na próxima, em março.

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O Índice Dow Jones opera em alta de 0,5%, Nasdaq em 1,41% e o S&P de 0,92%. Até o surrado Ibovespa esá subindo, com uma valorização de 1,8%.

Reportagem do jornal Valor Econômico informa que um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado na terça-feira (11) mostra como essa correlação aumentou.

Já o portal Decrypt noticiou que na segunda-feira (10) essa correlação atingiu seu nível mais alto desde julho de 2020: 0,61 e 0,58, respectivamente, de acordo com um novo relatório da fornecedora de dados do mercado de criptoativos Kaiko.

O coeficiente de correlação do bitcoin com o índice S&P 500 saltou de 0,01 ponto entre 2017 e 2019 para 0,36% em 2020 e 2021.

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A notícia não é boa para as criptomoedas. O Bitcoin era enxergado como uma alternativa para investimento, sem estar colado com os humores do mercado tradicional.

Conforme mais e mais investidores tradicionais e instituições gigantes entram no BTC, mais ele vai se tornando um ativo de risco como outros da bolsa de valores.

O caminho inverso também é verdade, segundo o FMI: “A volatilidade do bitcoin explica um sexto da volatilidade do S&P 500 durante a pandemia e por volta de um décimo da variação nos retornos do S&P 500”.

Acumulado de sete dias

A alta do Bitcoin fez com que a perda acumulada nos últimos sete dias finalmente caísse para um patamar menor que o de dois dígitos, sendo que está em 8,34% no momento da produção desta reportagem.

Chainlink em reajuste para baixo

Quando o mercado estava em queda, Chainlink estava no caminho oposto. O token chegou a valorizar um quarto (25%) em um período de sete dias.

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Agora está novamente fazendo o curso inverso. Enquanto o mercado cresce, Chainlink (LINK) opera em queda de 2,6% e o acumulado de sete dias é de alta de apenas 1,6%.