Depois de pouco mais de 15 anos após seu lançamento, o Bitcoin (BTC) atingiu o feito histórico de um bilhão de transações processadas em sua blockchain, uma marca que ficou mais próxima a partir do ano passado, com o lançamento de novos protocolos que caíram na graça dos usuários.
Primeiro, ainda em 2023, foi lançado o Ordinals, tecnologia que permitiu a implementação de NFTs na rede do Bitcoin, o que elevou drasticamente a quantidade de transações diárias na blockchain. Mais recentemente, junto com o halving em abril, foram lançadas as Runes, que estrearam já batendo recordes com taxas e movimentações na rede.
Além disso, a aprovação e estreia dos ETFs de Bitcoin à vista, que desde o ano passado começaram a ganhar força de que seriam lançados e entraram para o mercado em janeiro deste ano, foi mais um fator que elevou o nível de negócios na rede, inclusive ajudando a levar o BTC para sua máxima histórica em março, acima de US$ 73 mil.
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Apesar da importante marca, o Bitcoin está longe de ser a primeira blockchain a atingir um bilhão de transações. A segunda maior criptomoeda do mundo em valor de mercado, Ethereum (ETH), por exemplo, já processou quase 2,4 bilhões de transações.
Com uma taxa média de seis transações por segundo nos últimos 30 dias, de acordo com dados da Clark Moody, o Bitcoin teve uma caminhada mais longa e lenta até atingir essa nova marca.
Embora as taxas de transação diárias tenham esfriado em grande parte após o hype do halving, a média móvel de sete dias de transações na rede permanece alta em comparação com a maior parte da história do Bitcoin — com exceção do ano passado —, colocando a criptomoeda em um caminho mais acelerado para chegar na marca de dois bilhões de transações.
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