Imagem da matéria: Binance queima R$ 2,3 bilhões em BNB para conter inflação do token
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A corretora Binance destruiu nesta quarta-feira (13) o equivalente a cerca de R$ 2,3 bilhões de seu token nativo BNB, durante queima periódica da criptomoeda da exchange.

De acordo com uma publicação oficial da Binance, um total de 1.959.595,29 tokens BNB foram destruídos na 20ª queima trimestral, cerca de US$ 444 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões) na cotação do momento da queima.

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Desse total, 4.181,77 BNB saíram de circulação através do programa “Pioneer Burn” da Binance. Por meio desses mecanismos de diminuição da oferta do ativo no mercado, a corretora tenta conter a inflação do BNB, aumentar a sua escassez e evitar que seu preço diminua.

O impacto da queima no preço da moeda, no entanto, não foi notado no caso de hoje. O BNB registra uma queda de 2,2% nesta quarta, cotado a US$ 222, segundo o CoinMarketCap.

A queima dos tokens pode ter sido ofuscada por notícias macroeconômicas, como o aumento de 9,1% na inflação dos EUA, que também derruba o preço de criptomoedas como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).

Queimando BNB

Embora a Binance realize a diminuição periódica na oferta de BNB desde que a criptomoeda começou a circular em 2017, cumprindo com sua promessa de remover 100 milhões de BNB do mercado — ou metade da oferta total em circulação — a queima automática de tokens entrou em operação apenas no final do ano passado.

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Desde então, o número de tokens removidos é calculado automaticamente de acordo com a fórmula “Auto-Burn” da rede, que usa como base não apenas o uso do token dentro da Binance, mas sim em toda o ecossistema DeFi da BNB Chain, onde o token é utilizado para pagar as taxas de todas as transações.

O mecanismo segue o mesmo objetivo do modelo de queima que existia até então: conter a inflação da moeda e aumentar a sua escassez. Ele também funciona em paralelo às queimas em tempo real de parte do BNB usado para pagar as taxas da rede, mecanismo implementado na atualização de novembro passado da BNB Chain.

Naquele hard fork, a rede passou a queimar parte dos tokens usados para custear as taxas de transação, seguindo o exemplo do que fez o Ethereum no meio daquele ano. 

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