O diretor de regulação do Banco Central brasileiro, Otávio Damaso, se encontra na manhã desta sexta-feira (21) com Dan Suller, Director of Industry Affairs e com Dave Grimaldi, Head of Government Affairs da The Blockchain Association, em Washington (EUA).
O encontro será fechado à imprensa. Segundo informações na agenda do BC, a reunião vai tratar de “assuntos de regulação”, sem maiores detalhes.
Vale lembrar que recentemente o diretor em viagem, Damaso, disse que o futuro da criptoeconomia não será 100% descentralizado. “Diferentemente do que a maioria imagina, o real digital não necessariamente será uma moeda de varejo e terá presença mais forte em operações de atacado”.
Já na próxima segunda-feira (24), Damaso se reúne no Central Banking Autumn Meetings, promovido pela Central Banking Publications, em Miami. O evento vai contar com vários representantes de bancos centrais, onde haverá um diálogo sobre inovação e melhores práticas das entidades,e como elas estão abordando os temas CBDC (Moeda Digital do Banco Central) e Fintechs.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, permanece no Brasil e faz despachos internos em São Paulo nesta sexta-feira.
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Regulação nos EUA e Brasil
Em termos de regulação, o Brasil está aguardando votação na Câmara dos Deputados de um Projeto de Lei que regula as criptomoedas no país.
Enquanto isso, nos EUA, as agências reguladoras ainda parecem preparar o terreno para uma futura regulação. Geraram polêmicas no páis recentes ações contra corretoras de criptomoedas devido à supostas ofertas irregulares de valores mobiliários e o banimento do serviço de mix Tornado Cash. Também foram tomadas ações contra hackers e países sob sanções que estejam lidando com criptomoedas.
Como o governo americano não tem um projeto nacional para as criptomoedas, Sam-Bankman Fried (SBF), o bilionário dono da corretora FTX, revelou durante a semana a estrutura regulatória que ele considera ideal para a indústria de criptomoedas, citando uma ‘listas de bloqueio’, ou seja, os indivíduos podem negociar livremente, a menos que estejam explicitamente sancionados em um documento oficial.
No mês passado, o setor cripto ganhou mais um nome de peso, o brasileiro Henrique Meirelles, que foi ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central do Brasil. Meirelles foi contratado pela Binance para ser parte de um conselho consultivo global que a corretora vem montando nos últimos meses.
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