Imagem da matéria: As 6 criptomoedas mais promissoras para investir em 2024, na análise da Mynt
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Desde o fim do ano passado o mercado de criptomoedas adotou um viés positivo, impulsionado pelo aumento nos preços do Bitcoin e pelo otimismo dos investidores em relação à possível aprovação do ETF de Bitcoin à vista nos EUA. Conforme prevê a plataforma cripto Mynt, do BTG Pactual, essa animação deverá perdurar ao longo de 2024.

Com um grande fluxo de capital de investidores dos EUA fluindo para as criptomoedas por conta do ETF, “espera-se que este influxo não apenas valorize o Bitcoin em função do aumento da demanda, mas também revitalize o mercado de criptoativos como um todo, podendo elevar a capitalização de mercado do setor cripto para além do pico histórico de US$ 3 trilhões”, avaliam os analistas da empresa.

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Diante disso, os analistas da Mynt avaliam que 2024 deve ser um ano de crescimento para as criptos, favorecidas também pelo cenário macroeconômico americano, com uma inflação mais controlada e expectativa de cortes de juros.

“Sendo assim, os investidores devem se posicionar estrategicamente, identificando oportunidades alinhadas a essa fase de transformação”, afirma a empresa.

Em seu relatório “Onde Investir em 2024” lançado nesta terça-feira (9), a Mynt traz seis criptomoedas que podem ser boas oportunidades de investimento este ano. Confira:

Bitcoin (BTC)

A Mynt divide sua tese em três categorias: (i) adoção institucional crescente, com grandes gestoras lançando o ETF de Bitcoin à vista e empresas adotando criptomoedas em seus negócios; (ii) regulamentação favorável fruto da não caracterização do BTC como valor mobiliário; e (iii) tese de reserva de valor digital, sustentada em um cenário de insegurança monetária pós-Covid-19.

“Acreditamos que o bitcoin deva continuar a refletir sua posição dominante no mundo das criptomoedas, especialmente à medida que mais instituições financeiras e investidores o adotam. […] Continuamos vendo o BTC como uma adição valiosa a um portfólio diversificado, especialmente em um ambiente de incertezas geopolíticas, macroeconômicas e com crescente dominância da digitalização”, afirmam os analistas.

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Ethereum (ETH)

A rede Ethereum tem sido a mais utilizada para a construção de aplicativos descentralizados (dApps), sendo a “camada-base” para o ecossistema cripto. Segundo a Mynt, a escalabilidade da rede, uma de suas maiores limitações estruturais, vem sendo resolvida através de atualizações na rede principal, enquanto o interesse institucional pelo ether também tem aumentado, com grandes gestoras como a ARK Invest e VanEck solicitando pedidos para ofertarem ETFs de ETH à vista nos Estados Unidos.

Além disso, os analistas destacam que, após a grande atualização “The Merge” (Fusão), mais tokens têm sido queimados do que criados, tornando o ether um criptoativo deflacionário. “No longo prazo, Ethereum deve ter uma oferta monetária menor do que a atual, impulsionando a valorização do ativo”, afirmam.

“A rede Ethereum tem sido, por anos, um alicerce do mundo dos criptoativos, e o consenso do mercado é que esse efeito de rede cresça cada vez mais. À medida que sua curva de adoção cresce, tanto pelo varejo quanto por grandes instituições financeiras, a balança entre a oferta e demanda inclinará gradualmente a favor do ether, agregando valor ao token holder.”

Solana (SOL)

A Mynt separa sua tese em Solana em quatro pontos: (i) alta capacidade de processamento e taxas baixas, sendo a principal alternativa hoje à rede Ethereum; (ii) resiliência demonstrada em face de desafios, como a quebra da FTX, que era quem mais apoiava o projeto; (iii) adoção crescente e desenvolvimento ativo, chegando a 18 milhões de transações diárias em 2023, e alta de 415% no número de desenvolvedores em três anos; e (iv) diversificação de alocação em redes blockchain de primeira camada.

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“A resiliência do ativo SOL frente a desafios e as contínuas inovações introduzidas pelo corpo de desenvolvedores indicam um compromisso com a segurança e a performance da rede. A capacidade de processamento elevada e as baixas taxas de transação, junto da crescente adoção e desenvolvimento de dApps, sinalizam um futuro promissor para a Solana e um potencial de valorização para investidores”, avaliam os analistas.

Polygon (MATIC)

A Polygon anunciou em 2023 o roadmap de próximos passos, e a ênfase na inovação e implementação da tecnologia “zero knowledge” tem o potencial, se concretizada com êxito, de “representar uma das mais significativas evoluções na tecnologia blockchain, abrindo portas para uma vasta gama de aplicações inovadoras no âmbito da privacidade e integridade de dados”, diz a Mynt no relatório.

Os analistas destacam também o grande número de parcerias que a Polygon tem feito, com grandes empresas como Disney, Starbucks e Nike. Além disso, eles citam a migração do token MATIC para POL na atualização Polygon 2.0, em conjunto com a implementação de uma camada de staking, como uma indicação de uma evolução estratégica, incentivando a participação na rede e aprimorando a sua governança descentralizada.

“Os produtos desenvolvidos pela Polygon têm se mostrado soluções eficazes para os desafios de escalabilidade da rede Ethereum, expandindo ainda mais sua atuação ao promover a interconexão entre diferentes blockchains […] À medida que a Polygon continua a evoluir e a atrair colaborações de peso, a demanda por suas soluções e pelo token pode crescer, beneficiando tanto a plataforma quanto seus investidores, consolidando ainda mais sua posição no cenário cripto”, diz a Mynt.

Avalanche (AVAX)

Para os analistas, a blockchain Avalanche tem se destacado como uma plataforma inovadora, principalmente graças à sua crescente adoção institucional e liderança no campo de tokenização de ativos do mundo real (RWAs). Eles destacam também o lançamento da subnet “Spruce”, que permite que grandes instituições financeiras como WisdomTree e Cumberland testem aplicações em blockchain em um ambiente seguro e controlado.

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Além disso, a plataforma se destaca pela sua escalabilidade, oferecendo uma arquitetura inovadora e eficiente. Desse modo, a Avalanche se estabelece como uma das principais redes no universo blockchain, destacando-se pela sua inovadora abordagem na interoperabilidade, potencial de escalabilidade e crescente adoção institucional, diz a Mynt.

A empresa ainda completa que “a resiliência em diferentes cenários de mercado, constante inovação e soluções focadas no institucional, posiciona o token AVAX como uma das principais escolhas em relação risco-retorno para o próximo ciclo de alta”.

Chainlink (LINK)

2023 solidificou a posição da Chainlink como líder no setor de oráculos para blockchains. Seu sistema de oráculos descentralizados tem sido cada vez mais essencial para a translação de dados do mundo real para blockchains, permitindo a reação de contratos inteligentes a eventos externos.

Os analistas explicam que, com o CCIP (Cross-Chain Interoperability Protocol), a Chainlink promoveu a interoperabilidade entre diferentes blockchains, sendo fundamental para aplicações DeFi e outras interações entre redes, além do projeto ter feito diversas parcerias com grandes instituições.

“A perspectiva para 2024 é de contínuo crescimento, com a Chainlink se posicionando como uma parte indispensável da infraestrutura blockchain, conectando contratos inteligentes de diferentes redes e com dados e sistemas do mundo real”, avalia a Mynt.

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