O consenso dentro da comunidade das criptomoedas é de que o ano de 2025 tem, pelo menos em tese, potencial para ser o melhor da história do setor. O Bitcoin vem de sua máxima histórica, Donald Trump está de volta à Casa Branca e se posicionando como o grande amigo de cripto e o pela análise histórica dos ciclos de alta, mais um ano de bonança parece ser uma aposta segura.
Dentro desse cenário, as estratégias podem ser diversas para os investidores: aplicar nos projetos já estabelecidos e dominantes? Arriscar uma memecoin?Buscar lucro em uma plataforma com proposta inovadora?
Não existe resposta definitiva, mas o Portal do Bitcoin conversou com analistas de grandes empresas do setor cripto para saber quais criptomoedas que têm as teses de investimento mais fortes para 2025.
Bitcoin (BTC)
Maior criptomoeda do mercado, o Bitcoin é o grande catalisador do ciclo. “Se ele sobe, todo o mercado também é puxado para cima. Então, acaba sendo a opção principal para quem quer investir”, afirma Beto Fernandes, analista da Foxbit.
O especialista lembra que a promessa de campanha de Donald Trump de não vender mais o Bitcoin do governo dos EUA e entrada de mais dinheiro institucional devem manter o BTC aquecido em 2025.
Kais Altabbaa, analista da Bitget, afirma que o Bitcoin continua sendo a pedra angular do mercado cripto. “Além de seu papel como reserva de valor, o BTC tem mostrado sinais de uma forte tendência de alta com o atual bull market. Com a possível influência de fatores políticos, como a chegada de Donald Trump ao cenário, as projeções apontam para uma nova máxima histórica.”
Solana (SOL)
Pedro Fontes, analista de criptoativos do MB, lembra que a Solana é uma criptomoeda com sua própria plataforma de smart contracts. Concorrente direta do Ethereum, a blockchain optou por uma rede de validadores com elevada capacidade de processamento, possibilitando um ganho na eficiência operacional.
“Nesse sentido, as qualidades técnicas da rede permitiram um rápido desenvolvimento de diversos projetos promissores em seu ecossistema, assim como uma notável ascensão do número de usuários ativos”, afirma Fontes.
O especialista ainda ressalta o novo sistema de validação de transações, chamado Firedancer, irá gerar uma série de melhorias técnicas muito relevantes, “favorecendo ainda mais o ecossistema de Solana, e naturalmente fortalecendo a criptomoeda nativa da rede”.
Beto Fernandes, analista da Foxbit, aponta que a Solana conseguiu nos últimos anos resolver muitos problemas técnicos que reduziam a credibilidade da blockchain, mantendo sua característica de ser mais rápida e barata que o Ethereum. “E, agora, a comunidade está caminhando com uma nova proposta para tornar a Solana ainda mais escalável, o que pode evidenciar ainda mais o projeto contra seu concorrente principal, assim como valorizar a moeda”, afirma.
Kais Altabbaa, analista da Bitget, aponta que a rede da Solana recentemente superou o Ethereum em volume de transações, o que demonstra seu apelo para novos projetos e investidores. “Com uma infraestrutura técnica eficiente e custos de transação baixos, Solana está atraindo um número crescente de holders. A expectativa de preço para o SOL está em torno de US$ 1.000 falando medio prazo, refletindo seu enorme potencial de crescimento.”
Avalanche (AVAX)
Yuri Cervantes, analista de conteúdo na Bitso, lembra que a Avalanche se destaca no cenário blockchain ao oferecer soluções modulares e compatíveis com contratos inteligentes. “Seu mecanismo chamado Avalanche Consensus garante alta velocidade de transações sem comprometer a segurança.”
Pedro Gutiérrez, diretor Latam da CoinEx, aponta que a rede da Avalanche se destaca pela capacidade de processar milhares de transações por segundo, ideal para aplicações de alta demanda, como serviços financeiros e jogos.
Outro ponto ressaltado por Gutiérrez é a adoção institucional que vem ocorrendo com a blockchain: “Algumas instituições estão explorando a Avalanche devido à sua eficiência e aos custos de transação relativamente baixos, um fator chave num ambiente onde a regulamentação favorece plataformas fiáveis.”
Ethereum (ETH)
A segunda maior criptomoeda do mercado foi apontada por Yuri Cervantes, analista de conteúdo na Bitso, que lembra que com a adoção do protocolo de proof-of-stake (PoS), a rede se tornou mais escalável e eficiente em termos energéticos.
“Embora seja a segunda maior criptomoeda em valor de mercado, seu preço atual ainda está abaixo dos recordes anteriores, especialmente quando comparado ao Bitcoin. Outro ponto relevante é o lançamento de ETFs de ETH este ano, e que até o momento, não tiveram o mesmo impacto observado nos ETFs de BTC”, afirma Cervantes.
O executivo também lembra que uma nova atualização está prevista para o primeiro trimestre de 2025, o que pode impulsionar ainda mais o ecossistema e, consequentemente, sua valorização.
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VIRTUAL (Virtual)
Destacada por Pedro Fontes, analista de criptoativos do MB, Virtual é uma plataforma descentralizada que propicia a criação de agentes de IA, assim como viabiliza o lançamento e as negociações de tais agentes, integrando essa tecnologia no meio on-chain.
“Além disso, o projeto possui uma grande sinergia com os segmentos de metaverso e jogos, dada a vasta extensão de possibilidades que são geradas a partir do agentes de IA criados pelo protocolo. Virtuals, apesar de ser um protocolo recente, já possui um agente criado em sua plataforma com uma capitalização de mercado de cerca de US$ 115 milhões, a Luna by Virtuals, além de mais agentes que também estão avaliados em dezenas de milhões de dólares”, afirma Fontes.
O especialista afirma que VIRTUAL traz um grande potencial de retorno, “pois dá acesso ao projeto mais bem posicionado para reter os ganhos da onda de crescimento de interesse pelos agentes de IA”.
Filecoin (FIL)
A Filecoin oferece armazenamento em nuvem baseado em blockchain, o que é atraente para empresas e governos que buscam maior segurança e transparência, aponta Pedro Gutiérrez, diretor Latam da CoinEx.
“Com o aumento da digitalização, a procura por soluções de armazenamento escaláveis e descentralizadas poderá disparar, beneficiando diretamente a FIL”, afirma.
Bittensor (TAO)
Bittensor (TAO) é um projeto inovador que visa combinar a tecnologia blockchain com o processo de machine learning para prover uma rede descentralizada capaz de desenvolver, compartilhar e monetizar a inteligência artificial (IA). Dessa maneira, Bittensor permite que os mineradores da rede contribuam para os modelos de machine learning, sendo assim possível gerar um ambiente de desenvolvimento de IA de forma colaborativa.
O TAO é a criptomoeda nativa da rede, sendo o meio utilizado para recompensar os agentes que fornecem inteligência para a rede, assim como o mecanismo de acesso para a utilização da inteligência colaborativa da rede.
Pedro Fontes, analista de criptoativos do MB, explica que o projeto visa a criação de um mercado P2P de inteligência, através de sua proposta inovadora de gerar inteligência de forma colaborativa e descentralizada. “Isso somente é possível a partir da utilização de sua rede descentralizada para fomentar o aprimoramento dos modelos de machine learning de forma transparente, com um molde de compensação justo e proporcional.”
Near protocol (NEAR)
A blockchain NEAR utiliza a tecnologia de sharding, permitindo maior eficiência e capacidade de processar milhares de transações por segundo. Yuri Cervantes, analista de conteúdo na Bitso, aponta que seu foco na experiência do usuário, com ferramentas intuitivas e fáceis de usar, atrai tanto iniciantes quanto desenvolvedores experientes.
“Com uma capitalização de mercado de cerca de 7 bilhões de dólares, a NEAR aposta em interoperabilidade como um de seus principais diferenciais Isso pode posicioná-la para uma valorização significativa em um próximo ciclo de alta.”
Ethena (ENA)
Pedro Fontes explica que a a Ethena (ENA) é um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) com ênfase no desenvolvimento de uma stablecoin de dólar sintética (USDe). Isso é possível graças à utilização de derivativos, principalmente hedges em BTC, ETH e SOL.
“Essa estratégia permite que o projeto seja atualmente um dos mais lucrativos entre todos pertencentes ao meio DeFi, justamente pelo benefício que a estratégia de derivativos fornece durante os momentos de expansão do mercado. Dessa forma, compreendemos que durante a sequência do ciclo de alta, ENA segue sendo um dos ativos que mais tende a se beneficiar da tendência positiva do mercado de criptoativos”, explica o especialista.
PENDLE (Pendle)
Pendle é um projeto de DeFi que viabiliza a tokenização e negociação de rendimentos futuros, uma área cuja relevância é enorme no mercado tradicional, porém no mercado de finanças descentralizadas ainda está em pleno desenvolvimento, explica Pedro Fontes.
O analista do MB afirma que o design da plataforma permite que o usuário tenha liquidez em seus ativos depositados em stake e restake, além de permitir estratégias de alavancagem de pontos e posição por meio dos derivativos de staking líquido. “Por conta disso, acreditamos que PENDLE deve performar muito bem, sobretudo em uma nova temporada de airdrops que deve se iniciar em 2025.”
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