Após deixar Atlas Quantum, Safiri Felix assume diretoria de associação de criptomoedas

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(Foto: Facebook)

O especialista em criptomoedas e colaborador do portal Infomoney, Safiri Felix, assumiu a diretoria-executiva da Associação Brasileira de Criptomoedas (ABCripto) pouco mais de um mês após deixar a Atlas Quantum.

Safiri disse ao Portal do Bitcoin que iriar começar no cargo nesta semana. Entre os seus objetivos estão o de ampliar a participação dos associados na discussão sobre os temas que influenciam o desenvolvimento do setor, especialmente na interlocução com os reguladores.

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Sobre os rumores de que possa haver uma fusão com a outra a ABCB, associação que foi criada e é mantida pela Atlas, ele disse, via WhatsApp, que a discussão já vinha ocorrendo na gestão anterior, sem uma decisão definitiva.

“Independentemente do formato, o essencial é que os participantes do mercado ganhem representatividade e possam se estruturar para dialogar com a sociedade de forma adequada”, afirmou.

O especialista, que também já trabalhou na Consensys, disse que a ABCripto está preparando uma nota em relação à proteção aos consumidores.

“Vamos soltar uma nota sobre os últimos episódios que ocorreram. Além disso, pretendemos instituir um programa de disseminação de boas práticas operacionais e compliance, aumentando a segurança dos usuários”.

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Questionado sobre a situação da Atlas, que vem atrasando os pagamentos desde que foi notificada pela CVM, ele disse que não poderia comentar o assunto, dado que as informações divulgadas até o momento pareciam desencontradas.

“Espero que a situação seja regularizada o quanto antes”, disse.

Sobre sua rápida passagem passagem pela Atlas, de menos de 4 meses, Safiri disse que sua saída não teve relação com a notificação da CVM.

“Meu desligamento ocorreu em razão de divergências com o fundador e CEO, Rodrigo Marques”, afirmou.

Disse também explicou qual era sua função na empresa: “Fui contratado para montar uma nova área, que tinha como objetivo funcionar como um laboratório de pesquisa e desenvolvimento de novas aplicações em Blockchain e DeFi”.

Segundo Safiri, o time conta com mais de 25 pessoas, dentre os profissionais principais desenvolvedores brasileiros em blockchain. Por fim, reafirmou que esses profissionais não tinham relação com o Atlas Quantum:

“Fundamental informar que nenhum desses profissionais tem qualquer relação com a operação do robô de arbitragem”.