Moedas de bitcoin saindo de carteira marron, tradicional de dinheiro
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Pessoas que negociam criptomoedas são duas vezes mais propensas a serem desbancarizadas do que pessoas que não utilizam os tokens digitai, segundo uma nova pesquisa divulgada na segunda-feira (23) pelo Federal Reserve, o Banco Central dos EUA.

O Fed descobriu que 13% dos americanos que usam criptomoedas como pagamentos não têm contas bancárias, frente aos 6% dentre as pessoas que não usam criptomoedas de forma alguma.

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Enquanto isso, 27% das pessoas que usam criptomoedas como pagamento afirmam que não têm cartão de crédito, contra 17% das pessoas que não possuem ou não usam criptomoedas.

Foi a primeira vez que a reguladora americana apresentou uma pergunta sobre criptomoedas a seu painel de pesquisa de 11 mil respondentes entre outubro e novembro. O Fed realiza esse questionário anual para medir o bem-estar financeiro dos americanos desde 2013.

No geral, a pesquisa do Fed estima que 12% dos americanos armazenavam ou usavam ativos, como bitcoin (BTC) e ether (ETH), em 2021.

Parcela de pessoas sem conta bancária, cartão de crédito ou poupanças de aposentadoria (por uso de criptomoedas) (Imagem: Fed)

A nova pesquisa descobriu que pessoas que usam cripto para pagamentos também são menos prováveis de montar poupanças de aposentadoria. Mas a taxa de poupança de aposentadoria era quase a mesma entre pessoas que não usam cripto (27%) e as pessoas que usam criptomoedas puramente como investimento (29%).

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Também destacou que pessoas que usam cripto como investimentos tendem a ter melhor condição econômica.

“Aquelas que armazenam criptomoedas meramente por fins de investimento tinham uma alta renda desproporcional, quase sempre tinham uma relação bancária tradicional e geralmente tinham outras poupanças de aposentadoria”, afirmou o Fed.

A pesquisa descobriu que 46% dos investidores em cripto tinham renda anual de pelo menos US$ 100 mil. Pessoas com uma renda anual inferior a US$ 50 mil compunham apenas 29% dos investidores cripto.

*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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