Imagem da matéria: Acusado de pirâmide com bitcoin é preso no México, mas solto em seguida
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As autoridades do México prenderam nesta semana Jonathan Yemelian Sifuentes, o diretor da empresa Xifra, acusada de enganar milhares de mexicanos por meio de um esquema de pirâmide financeira de criptomoedas.

No dia da operação, domingo (01), Sifuentes foi preso junto com seus nove guarda-costas que estavam no local, segundo o portal Vanguardia. A polícia também apreendeu as armas que estavam em posse dos suspeitos, além de cerca de dois milhões de pesos mexicanos (R$ 550 mil).

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O jornal Milenio informou que a operação aconteceu após outros dois empresários que trabalhavam no ramo de investimentos com Sifuentes, terem sido presos dois dias antes.

Embora o alvo tenha relação com o suposto esquema ponzi, as razões da prisão foram porte de armas, tentativas de suborno e ameaças feitas às autoridades locais. No boletim de ocorrência, policiais afirmaram que os homens os ameaçaram dizendo que “não sabiam com quem estavam mexendo”.

Após a denúncia eles foram presos, mas não por muito tempo. Numa audiência de quinta-feira (6) no Centro de Justiça Penal, os dez sujeitos foram libertados após um juiz afirmar que não haveria prova suficiente para comprovar as acusações e mantê-los em cárcere.

Mesmo assim, segundo o jornal Milenio, a Procuradoria-Geral da República recebeu durante o processo um detalhamento do inquérito feito pela Comissão Corporativa do Arizona (EUA) que acusa Jonathan Sifuentes de ser um dos responsáveis pela pirâmide financeira Xifra.

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O golpe aplicado pela Xifra

A Xifra é uma plataforma que oferece planos de investimento aos usuários por meio de pacotes, com a promessa de entregar um rendimento de 10% ao mês aplicando o dinheiro em criptomoedas, forex e opções binárias, segundo o CriptoNoticias.

O empresário Jonathan Yemelian Sifuentes e suas atividades suspeitas através da Xifra se tornaram alvos de investigação da Comissão de Valores Mobiliários do México (CNBV).

Em setembro do ano passado, reguladores emitiram um alerta ao mercado que a empresa não tinha autorização para operar no país como intermediário financeiro, nem possuía o registro necessário para oferecer investimentos. Na época, a CNBV aplicou uma multa de 985,8 mil pesos mexicanos (R$ 270 mil) à Xifra.

Antes do anúncio da soltura, a prisão do empresário foi motivo de comemoração da comunidade cripto mexicana. “Finalmente aqueles da #Xifra estão onde pertencem”, tuitou a fundadora do Bitcoin Embassy Bar, Lorena Ordiz.

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