Imagem da matéria: A semana no CriptoTwitter: Elon Musk e a grande guerra pelo controle da rede social
(Foto: Shutterstock)

O Twitter ainda está sentindo os tremores da decisão de Elon Musk, CEO da Tesla, em adquirir uma participação de 9,2% da plataforma.

Na última segunda-feira (11), Paral Agrawal, CEO do Twitter, publicou um comunicado para que todos soubessem que Musk não queria mais entrar para o conselho da rede social — uma decisão que Agrawal havia anunciado na semana anterior.

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Na quinta-feira (14), James Titcomb, editor de tecnologia do Telegraph, compartilhou um rumor de que Musk queria comprar o Twitter a US$ 54,20 por ação —  considerada, por alguns, como uma referência à cannabis. Nesta segunda-feira (18), ações estão sendo negociadas a US$ 45.

Alguns minutos depois, Musk confirmou.

No mesmo dia, Musk compareceu ao evento Ted2022 em Vancouver, no Canadá, onde compartilhou suas prioridades para o Twitter, incluindo a disponibilização do código da rede social no GitHub e o combate a spam.

Musk não foi o único bilionário envolvido com criptomoedas a falar sobre o Twitter na última semana. Dentre eles, estava Justin Sun, CEO da Tron, que tuitou em apoio às mudanças significativas para a plataforma:

Acredito que o Twitter esteja longe de atingir seu potencial completo. Além disso, estou oferecendo US$ 60 por ação para tornar a plataforma privada. Mas apoiamos completamente as iniciativas de reforma de Elon Musk e adoraríamos ver o Twitter se tornar nativo a cripto e favorável à Web 3.”

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Sun também tuitou sobre como ele imagina um “Twitter no exterior”, que seja mais “neutro e menos focado nos EUA”.

Outros não ficaram tão empolgados. Jackson Palmer, cocriador da dogecoin (DOGE), percebeu que existe um lado sinistro ao possível controle por Musk:

É necessária uma ginástica mental muito impressionante para associar qualquer tipo de “liberdade” à medida que o homem mais rico do mundo inicia uma aquisição hostil do controle de sociedade [do Twitter] e forçar uma das maiores plataformas públicas de rede social [a se tornar] privada.

Enquanto isso, Sam Bankman-Fried (ou SBF), cofundador e CEO da FTX, compartilhou uma perspectiva na qual o Twitter poderia ser descentralizado e monetizado usando a tecnologia Web 3. SBF propôs que o Twitter pudesse cobrar US$ 0,01 por tuítes enquanto também hospeda anúncios na interface de usuários e usa essa receita para pagar por taxas de rede.

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Outro acontecimento foi a “briguinha” entre Jack Dorsey, CEO da Block e cofundador do Twitter, com Vladimir Tenev, CEO da Robinhood, que estava apenas cuidando da sua vida e falando sobre dogecoin — a criptomoeda favorita de Musk:

Na quinta-feira (14), Tenev tuitou:

DOGE realmente pode ser a futura criptomoeda da internet e das pessoas? À medida que acrescentamos o recurso de enviar/receber DOGE na Robinhood, fiquei pensando o que seria preciso [para tornar isso em realidade].

Em seguida, Tenev afirmou que Dogecoin, que processa cerca de 40 transações por segundo (ou TPS), precisaria ter um “desempenho significativamente maior” do que as 65 mil TPS da Visa.

Dorsey: Você está com sede [de atenção]?

Tenev: Você está bravo?

Dorsey: Nah, estou de boa. Não uso a Robinhood.

Tenev: Você pagaria menos por seus bitcoins se a usasse!

Fora do Twitter

Na terça-feira (12), o youtuber e lutador profissional Logan Paul anunciou um novo projeto de tokens não fungíveis (ou NFTs):

Após oito meses de sangue, suor e lágrimas (literalmente), eu finalizei meu projeto pessoal. Apresentando “99 Originals”.

O usuário “zachxbt” respondeu ao alegar que Paul havia realizado uma “puxada de tapete” (ou “rug pull”, quando um projeto solicita fundos e desaparece de repente, com o dinheiro, sem cumprir com sua promessa) em um lançamento anterior:

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Você se lembra de quando enganou todo mundo ganhando milhões rapidamente no ano passado? Quando serão ressarcidos?

O usuário “cryptavali”, que afirma ser “líder de NFTs” no Degen Finance, fez uma piada sobre a reputação já manchada de Paul:

“Tudo se liga à minha vida inteira.”

*[Paul] sai três meses de férias usando fundos roubados de outros projetos e tira [fotos em] Polaroids que vão ser usadas em um novo esquema.

Na quarta-feira (13), Amanda Goetz, empreendedora no setor de canabidiol (ou CBD) e mãe orgulhosa de três filhos, explicou por que ela não comparece mais à maioria dos eventos cripto:

Muitas mulheres me mandaram mensagens sobre a última semana Bitcoin, compartilhando seus relatos sobre assédio sexual.

Eu não compareço mais a eventos cripto por esse motivo (a menos que sejam realizados por mulheres).

Qual é a solução? Como podemos fazer mulheres se sentirem seguras em eventos predominantemente masculinos?

Quero saber a opinião dos homens.

*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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