várias criptomoedas stablecoins sob uma mesa
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A  TRM Labs, empresa de análise de cripto, revelou nesta terça-feira no ‘Relatório de Crimes com Criptomoedas 2025” que 99% da atividade de stablecoins em 2024 foi lícita. Segundo o relatório, o número é particularmente notável, pois o mercado das stablecoins  representa atualmente mais de 60% de todo o volume de transações com criptomoedas.

De acordo com o relatório, o volume de criptomoedas utilizadas em atividades ilícitas em 2024 caiu 24%. Porém, os pagamentos por ransomware atingiram níveis recordes e o financiamento do terrorismo envolvendo cripto também se expandiu.

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“Uma de suas características definidoras é a rastreabilidade: como as stablecoins operam em blockchains públicas, elas costumam ser mais transparentes do que dinheiro em espécie quando combinadas com análises avançadas de blockchain. Além da rastreabilidade, os emissores de stablecoins mantêm a capacidade de congelar ou queimar recursos ilícitos”, diz o relatório.

No caso de golpes e fraudes, os números ainda preocupam, sendo uma ameaça significativa. Para fechar a parte ruim, os ataques cibernéticos ligados à Coreia do Norte continuaram, com quase US$ 800 milhões em criptomoedas roubadas em 2024.

A TRM Labs não é a única empresa a relatar o uso cada vez mais legítimo de stablecoins. A empresa de pesquisa Artimas também descobriu recentemente que as transferências business-to-business (B2B) – transações financeiras entre duas ou mais empresas – representam agora a maior e mais crescente porcentagem do volume de transações, superando os pagamentos P2P, comentou o The BLock.

Regulamentação das stablecoins nos EUA

A notícia chega no momento em que o projeto de lei GENIUS Act, uma das legislações mais abrangentes sobre stablecoins até o momento nos EUA, segue para o Senado na terça-feira, onde deve ser aprovada, segundo a Fortune

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Grandes bancos e corporações agora sinalizam interesse em integrar ou lançar stablecoins, que lhes oferecem programabilidade e liquidez global. Conforme rumores recentes, JP Morgan e Meta, por exemplo, podem estar trabalhando em criptomoedas dessa modalidade. 

O TRM afirma que a Lei GENIUS “marca uma clara reviravolta na política de ativos digitais dos EUA”, que antes era dominada por uma aplicação “fragmentada” e regras pouco claras. “O Congresso está agora lançando as bases para uma abordagem legislativa proativa à supervisão.”

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