A Binance anunciou que Guilherme Haddad Nazar se tornou vice-presidente regional para América Latina da exchange. Com isso ele passa a acumular a função de diretor geral para o Brasil, papel que já tinha na empresa desde que chegou em 2022.
Com isso, os atuais diretores gerais da Binance para o México, Frida Vargas, e para a Colômbia, América Central e Caribe, Daniel Acosta, passarão a se reportar para Nazar.
“A América Latina é uma região de grande importância para a Binance e abriga alguns dos principais mercados nacionais por adoção de criptomoedas no mundo”, disse a corretora em nota citando o estudo Chainalysis Global Crypto Adoption Index 2023, que coloca o Brasil em 9º lugar, seguido pela Argentina (15º) e México (16º).
Segundo Nazar, a adoção de criptomoedas na América Latina tem aumentado continuamente, “abrindo espaço para uma infinidade de oportunidades para desenvolver novos produtos e serviços que atendam às necessidades dos usuários locais”.
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Nazar é sobrinho do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e antes de chegar na Binance trabalhou como vice-presidente e general manager da Loft, empresa de tecnologia para o setor imobiliário, e também como chefe de operações da Uber no Brasil.
Durante a CPI das Pirâmides Financeiras, foi Nazar que representou a Binance diante dos parlamentares para tratar de possíveis ligações da corretora com pirâmides investigadas pela CPI, como a GAS Consultoria e Braiscompany. Na ocasião, ele afirmou que a Binance era “vítima” dessas pirâmides.
No relatório final da CPI ainda acusou a Binance de supostamente sonegar R$ 400 milhões por ano no Brasil.
Ontem (15), reportagem do Portal do Bitcoin revelou que a Binance, registrada na Junta Comercial de São Paulo como B Fintech, aumentou o capital da empresa de R$ 50 mil para R$ 18,7 milhões, um crescimento de 37.300%.
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